sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Veja o nosso Botafogo. Esse time é demais!

Mesmo sem Seedorf, Botafogo bate o Atlético-MG e abre vantagem nas oitavas

Equipe carioca fez segundo tempo quase perfeito e agora tem boa vantagem para avançar para as quartas da Copa do Brasil.

Castro/ Agif/Gazeta Press
Rafael Marques celebra o terceiro gol do Botafogo contra o Atlético-MG
Mesmo desfalcado de Seedorf, seu principal jogador, o Botafogo comprovou sua boa fase e derrotou o Atlético-MG por 4 a 2, em partida disputada na noite desta quinta-feira, no Maracanã, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Com o resultado, o time carioca pode até perder até por um gol de diferença, no jogo da volta, no Independência, para garantir a classificação para a próxima fase.
O Botafogo começou inseguro, viu o Galo sair na frente, mas conseguiu a reação ao subir de produção, principalmente no segundo tempo. Os gols do Botafogo foram marcados por Lodeiro, Leonardo Silva,contra, Rafael Marques e Vitinho. Marcos Rocha e Guilherme anotaram para a equipe mineira.
O jogo - Antes do primeiro minuto de partida, a torcida do Botafogo tomou um grande susto. Ronaldinho enfiou para Fernandinho, Jefferson saiu do gol e teve que usar os pés para aliviar o perigo. O time mineiro começou melhor e, aos dois minutos, Ronaldinho aproveitou um rebote da defesa para bater, de primeira, mas a bola desviou na zaga carioca e saiu.
Aos quatro minutos, Fernandinho arrancou da intermediária, driblou Dória e Bolívar e chutou com grande perigo para o gol defendido por Jefferson. Sem a presença de Seedorf, a equipe carioca não tinha quem centralizasse as jogadas e preferia utilizar as laterais do campo para se aproximar da área mineira.
A primeira jogada perigosa do Botafogo aconteceu aos sete minutos. Lodeiro e Rafael Marques iniciaram a jogada e a bola foi lançada para Alex que acabou desarmado por Réver, na grande área, quando tentava a conclusão.
O time dirigido por Cuca continuava mais bem postado em campo e pressionando em busca do primeiro gol. Que quase aconteceu aos 13 minutos, quando Luan ganhou disputa com Gilberto dentro da área, mas chutou para fora, desperdiçando a oportunidade.
Aos 20 minutos, o Atlético marcou o primeiro gol. Luan arrancou desde a sua grande área, e lançou Ronaldinho Gaúcho na direita. O meia percebeu a entrada de Marcos Rocha e fez um passe perfeito para o lateral-direito penetrar pelo meio e tocar fora do alcance do goleiro Jefferson. Depois de sofrer o gol, o Botafogo tentou partir para o ataque, mas encontrava muita dificuldade para chegar na área atleticana, em condições de concluir.
Aos 29 minutos, o Botafogo marcou o gol do empate. Vitinho chutou da esquerda, a defesa mineira não conseguiu aliviar o perigo, e Alex tocou para Lodeiro bater, com grande categoria, sem chances de defesa para Victor. Dois minutos depois, foi a vez de Vitinho mandar a bomba, da entrada da área, e a bola tirou tinta do poste direito defendido por Victor.
O empate fez o Galo cair muito de produção. O time dirigido por Cuca não conseguia mais trocar passes com a desenvoltura anterior e até Ronaldinho que começou comandando as ações da sua equipe, desapareceu da partida. Só aos 38 minutos é que o Galo voltou a dar o ar da sua graça em boa jogada de Luan que arrancou pela direita e tentou lançar Ronaldinho Gaúcho, mas Gabriel bloqueou a jogada.
Aos 41 minutos, Fernandinho foi lançado pela esquerda e foi derrubado por Gilberto no bico direito da grande área. Ronaldinho bateu forte e a bola encobriu o travessão. Aos 44 minutos, Gilberto arrancou pela direita, bateu dois marcadores e cruzou para a área, mas a zaga do Galo aliviou. E no último lance importante da etapa inicial, Ronaldinho fez ótimo lançamento para Fernandinho que chutou cruzado e Jefferson espalmou para escanteio.
Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. E depois de alguns minutos de passes laterais, o Botafogo desempatou aos três minutos. Vitinho inverteu a jogada para Lodeiro que recebeu na esquerda, e mesmo marcado por Marcos Rocha,cruzou rasteiro para a pequena área. O zagueiro Leonardo Silva tentou cortar,e acabou desviando para o fundo das redes, surpreendendo o goleiro Victor.
A vantagem animou a equipe carioca que continuou pressionando e acabou marcando o terceiro gol aos dez minutos, através de Rafael Marques que aproveitou uma falha de marcação da zaga mineira para chutar forte. A bola desviou em Junior Cesar e entrou.
O Atlético ficou desorientado em campo e para recompor a força ofensiva da equipe, o técnico Cuca trocou o volante Josué pelo meia Guilherme.Aos 19 minutos, após cobrança de escanteio efetuada por Ronaldinho, Réver subiu mais do que a zaga, mas cabeceou para fora.
Aos 23 minutos, quase que o Botafogo marcou o quarto gol. Rafael Marques tabelou com Alex, invadiu a área pela direita, mas adiantou a bola e permitiu que Victor evitasse o quarto gol. Cuca gastou todas as substituições e o Atlético partiu para tentar descontar a vantagem da equipe carioca, mas o Botafogo se defendia com competência.
Aos 41 minutos, Henrique brigou pela bola, desarmou Réver e tocou para Vitinho que chutou forte e marcou o quarto gol do Botafogo, para delírio da torcida que compareceu ao Maracanã. Aos 44 minutos, Henrique recebeu ótimo passe de Ronaldinho e chutou para marcar o segundo gol da equipe mineira, definindo o placar da partida.
FICHA TÉCNICA  -  BOTAFOGO-RJ 4 X 2 ATLÉTICO-MG
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 22 de agosto de 2013 (Quinta-feira) 
Horário: 21h50(de Brasília) 
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC) 
Assistentes: Herman Brumel Vani (SP) e Celso Barbosa de Oliveira (SP) 
Cartões Amarelos: Gilberto, Marcelo Mattos, Gabriel(Bota);Luan(AM) 
Gols: 
BOTAFOGO: Lodeiro aos 29 minutos do primeiro tempo e Leonardo Silva,contra, aos três minutos e Rafael Marques aos dez minutos e Vitinho aos 41 minutos do segundo tempo. 
ATLÉTICO-MG: Marcos Rocha aos 20 minutos do primeiro tempo e Henrique aos 44 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jefferson, Gilberto, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro e Vitinho(Lucas Zen); Rafael Marques e Alex (Henrique) 
Técnico: Oswaldo de Oliveira

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Josué(Guilherme), Fernandinho(Neto Berola)e Ronaldinho Gaúcho; Luan e Jô (Alecsandro) 
Técnico: Cuca

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Senado aprova isenção de contribuições sociais para transporte urbano e com isso espera a redução das passagens.


O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) a redução a zero das alíquotas das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita do transporte urbano municipal (PLC 46/2013). A matéria segue agora para sanção presidencial.
Designado em Plenário para emitir parecer pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Jorge Viana (PT-AC) acabou pedindo a retirada de duas emendas de redação apresentadas à proposição, apresentada originalmente pelo deputado Mendonça Filho (DEM-PE).
A intenção das emendas era adequar o projeto à terminologia da Lei 12.587/2012, que trata da política nacional de mobilidade urbana, e assim garantir o benefício a municípios localizados em regiões limítrofes. As alterações, no entanto, geraram dúvidas em Plenário, o que levou o relator a desistir das mudanças.
O líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), sugeriu que eventuais mudanças no projeto sejam consolidadas na Medida Provisória (MP) 617/2013, que prevê a mesma isenção. A comissão mista que vai emitir parecer sobre a medida foi instalada no último dia 13.
Braga disse que é preciso garantir o acesso à renúncia fiscal ao conjunto de municípios que formam a região metropolitana sem, contudo, estabelecer nova categoria de transporte municipal.
Já o senador Clésio Andrade (PMDB-MG) avaliou que o governo vai ter que editar uma MP para designar de forma clara a concessão do beneficio ao transporte urbano metropolitano e ao transporte urbano municipal, como forma de evitar eventuais conflitos tarifários e não prejudicar a aplicação da norma.
Durante a leitura de seu parecer, Jorge Viana disse que o PLC 46/2013 é mais abrangente que a MP 617/2013 e apontou a “falência” do sistema de transporte coletivo nas cidades brasileiras. O projeto, segundo ele, diz respeito diretamente à vida dos cidadãos brasileiros, especialmente os mais pobres, que utilizam o transporte público diariamente.
- A situação do transporte coletivo no país é muito crítica. Oitenta por cento do custo do transporte é coberto pela tarifa. Quem menos pode mais paga, essa é a situação que estamos vivendo, que cria a insustentabilidade no funcionamento das cidades - observou.
Jorge Viana considerou a aprovação do projeto um avanço que tem que se somar a outros. Ele afirmou que a tarifa de ônibus representa hoje “uma situação bastante delicada”, visto que seu custo inclui encargo de pessoal, combustível, impostos e taxas.
Agência Senado

Projeto de Agripino sobre BNDES é aprovado por unanimida




Elogiado por senadores da oposição e da base governista, o projeto do senador José Agripino que obriga o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a prestar contas sobre a atuação da instituição ao Senado duas vezes ao ano foi aprovado, nesta quarta-feira (21), por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Por ser um projeto de resolução (PRS 11/2013), a matéria segue agora para apreciação no plenário.
Segundo o autor, o objetivo de sua proposta deve-se à necessidade de o Congresso conhecer a aplicação de recursos de uma instituição financeira que opera, também, dinheiro público. “A atuação do BNDES gera dúvidas, em algumas vezes. Por que tanto dinheiro para a Friboi e para as empresas de Eike Batista? São perguntas que o Congresso tem a obrigação de fazer porque o BNDES atua empregando não só recursos próprios, mas também do Tesouro Nacional, captados no mercado financeiro”, frisou Agripino.
Pela proposta original, o presidente do BNDES deveria comparecer quatro vezes ao ano para prestar contas ao Senado. Mas o relator da matéria, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), sugeriu mudança para seis em seis meses. A alteração foi acatada por José Agripino. “Por conta da dinâmica da economia brasileira, eu propus a vinda do presidente do BNDES de três em três meses, mas concordo com a quantia de duas vezes ao ano. O importante é que dinheiro público seja fiscalizado”, ressaltou.
Agripino esclareceu ainda que seu projeto nada tem a ver com a figura do atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho. “Conheço doutor Luciano Coutinho, tenho respeito e admiração por ele. É um homem íntegro, correto e competente. Mas o BNDES está acima dele, passa de governo para governo e nossa obrigação é fiscalizar os bens e negócios do Estado brasileiro”, ressaltou.
 Senadores comentam projeto de Agripino
“O Legislativo no Brasil tem a função de fiscalizar o Executivo. Isso não tem que ser exceção, mas a regra”, senador Pedro Taques (PDT-MT).
“Com esse projeto, o Senado da República evolui, aperfeiçoa seus instrumentos para monitorar as políticas, que são hegemônicas do Executivo, mas nem por isso ficaremos ausentes”, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
“Não se trata de uma convocação individual, mas obviamente uma convocação institucional. Oportunidade para o Congresso reativar suas prerrogativas, acompanhando e sugerindo sobre a política de investimento do BNDES”, senador Aécio Neves (PSDB-MG).
“Esse projeto preenche um vazio que chega a ser ridículo da nossa parte. Nos Estados Unidos é normal. Todas as entidades prestam contas no Congresso. É normal, é a rotina”, senador Pedro Simon (PMDB-RS). 

Educação: Valor pago por matrícula deve ser descontado de anuidade, decide CE. Comissão de Educação do Senado Federal.


O valor pago a título de matrícula ou reserva de vaga deve ser descontado do total da anuidade ou semestralidade escolar, segundo decisão tomada nesta terça-feira (20) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A comissão aprovou substitutivo do senador João Alberto Souza (PMDB-MA) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 217/09, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), com este objetivo. Caso haja desistência do aluno, estabelece ainda a proposta, a multa pelo cancelamento será de, no máximo, 20% do valor pago pela matrícula.

Aprovado em decisão terminativa pela comissão, o projeto aperfeiçoa a lei que trata do valor das anuidades escolares (Lei 9.870/1999) para adequá-la à interpretação que os órgãos de defesa dos consumidores já vêm adotando. A legislação vigente já considera o valor pago por reserva de vaga ou matrícula, ressaltou o relator, como parte da anuidade, mas dividida em 6 ou 12 parcelas mensais.
- Embora a redação do projeto contemple a possibilidade de que esse abatimento ocorra no conjunto das parcelas, o desconto na primeira delas evidencia o preceito de que o valor da matrícula compõe o montante da anuidade escolar – ressaltou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que leu o parecer, ao observar que as medidas propostas visam proteger os estudantes da rede privada de educação.
O substitutivo também permite que as instituições educacionais sugiram planos alternativos de pagamento da semestralidade ou anuidade, porém, sem o caráter impositivo. Caberá aos pais ou responsáveis aceitá-los ou não.
Agência Senado

Agripino: critério de liberação de emendas reforça necessidade do orçamento impositivo


O líder do Democratas no Senado, José Agripino, disse que a liberação de emendas parlamentares – frequentemente usada como moeda de troca entre governo federal e sua base no Congresso - só reforça a necessidade de aprovar, com urgência, o orçamento impositivo. Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), da Liderança do Democratas, mostram que, até 16 de agosto, dos R$ 29 bilhões autorizados pelo governo federal em emendas, quase R$ 9 bilhões foram empenhados.
Desse total, R$ 84 milhões (28%) foram para o PT, R$ 70 milhões (26%) para o PMDB e R$ 38 milhões (19%) para o PSB; todos aliados da presidente Dilma Rousseff. Partidos de oposição, como Democratas e PSDB, ocupam o final da lista. Para o DEM, foram empenhados, até a primeira quinzena de agosto, apenas R$ 244 mil (0,2%). O caso do PSDB é ainda pior: R$ 71 mil (0,03%). “Essa é a prova cabal de que é preciso aprovar o orçamento impositivo. Na hora de fazer valer sua vontade, o governo libera, vergonhosamente, para os partidos da base, sendo que o dinheiro é do contribuinte brasileiro”, criticou Agripino.
Ainda de acordo com o Siafi, a liberação de emendas específicas – de autoria de um único parlamentar - na primeira quinzena de agosto foi maior que todo o primeiro semestre de 2013. De janeiro a julho deste ano foram empenhados R$ 39,5 milhões em emendas específicas. Só em agosto foram R$ 313 milhões, ou seja, 792% a mais. O pacote de “bondade” do governo com sua base aliada deve-se à insegurança do Planalto na votação dos vetos presidenciais, prevista para esta terça-feira (20). “Os prefeitos ligados aos partidos de oposição, que são tão prefeitos quanto os outros, ficam sem recursos para aplicarem nos seus municípios. Para um governo que se diz republicano, essa é a digital da perversidade e da coisa facciosa”, acrescentou Agripino.