sábado, 11 de outubro de 2014

O que fazer na politica do RN, ou ser ou não corrupto para tê um mandato de deputado, tenho certeza que muitos não sabe em quem votou, não adianta falar em conquista ou no voto certo, foi pura compra de votos mas uma vez....fazer o que? A Justiça que responda....

Mais da metade dos eleitos para o legislativo no RN são milionários

Seis deputados federais e 11 estaduais declararam ter mais de R$ 1 milhão.
G1 fez levantamento com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Felipe GibsonDo G1 RN
Assembleia Legislativa do RN (Foto: João Gilberto/ALRN)Assembleia Legislativa terá 11 representantes com patrimônio superior a R$ 1 milhão (Foto: João Gilberto/ALRN)
O Rio Grande do Norte tem mais da metade dos eleitos para cargos legislativos representada por milionários. Dos 33 candidatos que saíram vencedores das eleições para deputado estadual, deputado federal e senador, 17 declararam ter patrimônio superior a R$ 1 milhão. O levantamento foi feito pelo G1 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do total de milionários, 11 ocuparão cargos na Assembleia Legislativa e seis na Câmara Federal.
Candidato e partidoPatrimônio em 2014
José Dias (PSD)R$ 34,5 milhões
Felipe Maia (DEM)R$ 15,4 milhões
Fábio Faria (PSD)R$ 5 milhões
Álvaro Dias (PMDB)R$ 2,7 milhões
Antônio Jácome (PMN)R$ 2,4 milhões
Getúlio Rêgo (DEM)R$ 2,2 milhões
Tomba Farias (PSB)R$ 2,1 milhões
Ricardo Motta (PROS)R$ 1,8 milhão
Agnelo Alves (PDT)R$ 1,7 milhão
Galeno Torquato (PSB)R$ 1,5 milhão
Zenaide Maia (PR)R$ 1,4 milhão
Nelter Queiroz (PMDB)R$ 1,4 milhão
Rogério Marinho (PSDB)R$ 1,2 milhão
José Adécio (DEM)R$ 1,1 milhão
Ezequiel Ferreira (PMDB)R$ 1,1 milhão
Walter Alves (PMDB)R$ 1,1 milhão
Albert Dickson (PROS)R$ 1,1 milhão
No total, os eleitos para cargos legislativos no estado declararam R$ 83,6 milhões em patrimônio. Os número cresceu em relação às legislaturas anteriores. Em 2010, eram 12 milionários entre os 34 eleitos para cargos legislativos. Juntos, os políticos somavam um patrimônio declarado de R$ 76,2 milhões.
O mais rico entre os eleitos é o deputado estadual José Dias (PSD). O advogado declarou possuir R$ 34,5 milhões. Entre os bens estão participações em empresas, aplicações em fundos de investimentos e imóveis no Rio Grande do Norte. José Dias foi reeleito para o sexto mandato parlamentar na Assembleia Legislativa.

Da Câmara Federal vem o segundo candidato a cargos legislativos com maior patrimônio declarado. É Felipe Maia (DEM), filho do senador José Agripino (DEM). O deputado federal reeleito declarou R$ 15,4 milhões em bens, que incluem quotas de participação em empresas, terrenos, imóveis e aplicações em fundos de investimento. Maia vai para o terceiro mandato como deputado estadual.

A lista segue com o deputado federal Fábio Fária (PSD), que se reelegeu para seu terceiro mandato na Câmara Federal. Filho do candidato ao governo do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD), o político declarou ter R$ 5 milhões em bens. Com patrimônio superior a R$ 2 milhões estão os deputados estaduais Álvaro Dias (PMDB), Getúlio Rêgo (DEM) e Tomba Farias (PSB) e Antônio Jácome (PMN). Os três primeiros foram eleitos deputados estaduais e o último ocupará uma vaga na Câmara Federal.
Completam o ranking de milionários Ricardo Motta (PROS), Agnelo Alves (PDT), Galeno Torquato (PSB), Nelter Queiroz (PMDB),  José Adécio (DEM) e Ezequiel Ferreira (PMDB), eleitos deputados estaduais, e Walter Alves (PMDB), Zenaide Maia (PR) e Rogério Marinho (PSDB), que ganharam vagas na Câmara Federal.

O único que declarou não ter bens entre os vencedores dos cargos legislativos foi o deputado federal eleito Betinho Rosado Segundo (PP), substituto do pai, o atual deputado federal Betinho Rosado (PP), que declarou patrimônio de R$ 2 milhões, mas não concorreu à reeleição porque teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN).

Evolução dos patrimônios
Na Câmara Federal, seis dos oito eleitos são milionários. Entre as duas legislaturas, os dois reeleitos, Felipe Maia (de R$ 7,4 milhões para R$ 15,4 milhões) e Fábio Faria (de R$ 1,9 milhões para R$ 5 milhões), mais do que dobraram de patrimônio no período.

Quem também dobrou o patrimônio foi Walter Alves, filho do senador Garibaldi Alves. Desde que foi eleito deputado estadual em 2012, o patrimônio declarado subiu de R$ 502 mil para R$ 1,1 milhão.
Tendo percorrido o mesmo caminho da Assembleia Legislativa para a Câmara Federal, Antônio Jácome teve um aumento de R$ 1,7 milhão para R$ 2,4 milhões no patrimônio declarado ao TSE.

Na Assembleia Legislativa, 11 dos 24 deputados estaduais eleitos são milionários. Entre as duas legislaturas, 16 deputados estaduais foram reeleitos. O patrimônio de 11 deles aumentou no período: José Dias, Tomba Farias, Ezequiel Ferreira, Ricardo Motta, Getúlio Rêgo, Nelter Queiroz, Fernando Mineiro (PT), Gustavo Fernandes (PMDB), Márcia Maia (PSB), Hermano Morais (PMDB) e José Adécio, que apesar de não ter sido eleito em 2010, assumiu a vaga e vai terminar a legislatura na Casa Legislativa.

O maior aumento de patrimônio foi do deputado estadual Tomba Farias. A soma declarada pelo político aumentou mais de 500%, passando de R$ 415 mil para R$ 2,1 milhões. Já Nelter Queiroz dobrou o patrimônio em quatro anos. Os bens declarados pelo político passaram de R$ 712 mil para R$ 1,4 milhão em quatro anos.

Os demais crescimentos mais significativos na Assembleia Legislativa foram de José Dias (de R$ 20,6 milhões para R$ 34,5 milhões) e Getúlio Rêgo (R$ 1,4 milhão para R$ 2,2 milhões).

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Veja a seguir as principais revelações trazidas nos depoimentos de Youssef e Costa, segundo os jornais, do escândalo da Petrobras.


VALE ESTA 2 arte youssef lava jato (Foto: Editoria de Arte/G1)




8 supostas revelações do escândalo da Petrobras:
São Paulo - Depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, dados nesta quarta-feira à Justiça Federal vazaram na tarde de hoje. Os jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo tiveram acesso à gravação dos depoimentos que fazem parte do acordo de delação premiada.
Youssef e Costa são investigados por envolvimento em esquema de pagamento de propina na Petrobras estimado em 10 bilhões de reais. O esquema foi descoberto pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato deflagrada em março deste ano.
1) Lula teria sido "obrigado" a nomear Paulo Roberto Costa como diretor da Petrobras, Segundo o depoimento do doleiro Alberto Youssef obtido pelo Estadão, os políticos envolvidos com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, teriam pressionado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeá-lo para o cargo.
Para isso, eles teriam trancado a pauta do Congresso por 90 dias, de acordo com o jornal. O ex-presidente cedeu e nomeou Costa.
2) PT ficaria com 3% dos contratos da Petrobras. O ex-diretor de abastecimento da Petrobras teria afirmado que o PT ficava com 3% do valor dos contratos das diretorias de produção, gás e energia, além da área de serviços, de acordo com o jornal.
Segundo a Folha, Costa teria dito que o PT recebia 2% dos 3% cobrados sobre o valor das obras de maior tamanho. Outro 1% era destinado ao PP, partido que o indicou para o cargo na estatal.
3) Tesoureiro do PT seria responsável por entregar as propinas no partido, João Vaccari, tesoureiro do PT, teria sido apontado por Costa como o responsável por distribuir a propina no partido, segundo a publicação.
4) 13 empreiteiras teriam participado do esquemas, Youssef teria listado 13 construtoras que participariam de um "cartel" formado para fraudar as licitações da Petrobras e pagar propina a políticos do PT, PMDB e PP.
Seriam elas: Camargo Corrêa, OAS, UTC, Odebrecht, Queiroz Galvão, Toyo Setal, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Engevix, Tomé Engenharia, Jaraguá Equipamentos e Engesa. Todas negam o envolvimento.
Segundo ele, todas pagariam 1% de propina nos contratos feitos com a diretoria de Abastecimento. Nos termos aditivos de contratos, a taxa variaria entre 2% e 5%.
Costa também teria apontado os nomes dos executivos das empreiteiras que teriam participado dos esquemas na Petrobras. Segundo ele, o dinheiro iria das empresas direto para os agentes políticos.
5) PT, PMDB e PP recebiam propinas. Costa também teria afirmado que a propina era repassada ao PMDB já que a diretoria internacional da estatal era indicada pelo partido.  Segundo o depoimento, Fernando Soares era quem fazia a articulação.
6) Todas as diretorias participariam do esquema, Paulo Roberto Costa teria revelado que outras diretorias da estatal também tinham esquema com as empreiteiras. Segundo a Folha, Costa afirmou que nas diretorias com indicações do PT — que segundo ele seriam as de Exploração e Produção, Gás e Energia e a de Serviços— os 3% eram repassados para o partido.
7) Como funcionava a distribuição:
Segundo Youssef, 1% de todos os contratos da diretoria de Abastecimento era distribuído em propina: 30% para Paulo Roberto Costa, 60% para políticos, 5% para o doleiro e 5% para João Claudio Genu (ex-assessor do PP).
8) Transpetro também estaria envolvida:

 A Transpetro, subsidiária da Petrobras, também teria pagado propina a Paulo Roberto Costa. Segundo ele, o presidente da estatal, Sérgio Machado, teria dado a ele 500 mil reais em dinheiro vivo.