sábado, 25 de maio de 2013

Tiroteio aconteceu dentro de uma vila no bairro Barrocas, em Mossoró. Atingida na perna, criança chegou a ser hospitalizada; depois, não resistiu. Não acredito que uma criança que foi baleada na perna e levada ao hospital, foi medicada e liberada pelos médicos de plantão e logo após a mesma veio a óbito, isso não é Brasil, muito menos a Terra da Governadora, que por sinal é médica e pediátrica. Estou envergonhado dos meus Governantes. Veja o rosto desta criança e logo percebemos que a mesma morreu sem assistência médica. Vamos se unir contra administradores desse tipo, pois a próxima pode ser sua filha...Isso é uma vergonha...



Deyse Kelly Félix da Silva, de 2 anos, ainda foi socorrida com vida (Foto: Marcelino Neto)

Uma menina de dois anos, baleada na  Deyse Kelly Félix da Silva, de 2 anos, ainda foi socorrida com vida (Foto: Marcelino Neto)perna durante um tiroteio entre gangues, não resistiu ao ferimento e morreu após ser atendida na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Santo Antônio, em Mossoró, na região Oeste potiguar. Segundo informações da Polícia Militar, a criança estava dentro de casa quando foi atingida pelos disparos. O crime aconteceu no início da noite desta sexta-feira (24), numa vila localizada na rua Calistrato Nascimento, no bairro Barrocas. Ainda durante o tiroteio, um homem de 46 anos foi baleado nas costas e morreu na hora. Dois adolescentes, um de 15 anos e outro de 16 - que estariam fugindo de rivais -  também foram alvejados. Os dois foram socorridos com vida ao Hospital Regional Tarcísio Maia. Ninguém foi preso. de acordo com a PM, Deyse Kelly Félix da Silva foi alvejada na coxa esquerda. Ela foi socorrida ao Tarcísio Maia e liberada após ser medicada. Simone Kelly, mãe da menina, contou aos policiais que voltou pra casa com a criança, mas logo ela começou a sentir fortes dores e foi novamente levada ao hospital. Pouco depois de chegar à UPA, a criança morreu.
Um dos necrotomistas do Instituto Técnico-Cientifico de Policia (Itep) de Mossoró disse que é possível que o projétil que atingiu a coxa da criança tenha feito uma trajetória ascendente, subido e atingido órgãos vitais na regão abdominal. A causa oficial da morte da menina, no entanto, só será revelada após o resultado da necropsia.
O tiroteio
Ainda de acordo com os relatos da Polícia Militar, a briga de gangues aconteceu no início da noite. João Maria da Silva, de 46 anos, teria entrado numa das residências para se proteger da chuva. Logo em seguida, dois adolescentes também entraram na vila, correndo e fugindo de um terceiro rapaz que já chegou atirando. João Maria acabou baleado nas costas e morreu antes da chegada do socorro médico. Os dois adolescentes também foram atingidos pelos disparos, mas foram socorridos com vida ao hospital. A outra vítima dos tiros foi justamente a criança de dois anos, que na ocasião também foi levada ao hospital.Um dos adolescentes baleados tem 15 anos. Ele foi encontrado caído dentro de uma das casas, atingido com tiros na cabeça e nas costas. O rapaz foi socorrido pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Segundo informações de um médico da unidade, o adolescente chegou no hospital em estado de choque hipovolêmico. Nesta condição, segundo o médico, “o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido a perda de sangue”. Não há novas informações sobre o estado de saúde dele.O outro adolescente ferido tem 16 anos. Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Santo Antônio, sendo logo em seguida transferido para o Tarcísio Maia. Ferido no braço, ele chegou à unidade andando e passa bem.



O Senador José Agripino afirmou que o Brasil está longe de obter um transporte público de qualidade, como o metrô. E o principal motivo para os problemas da mobilidade urbana no Brasil deve-se à falta de planejamento e prioridades do governo federal ao tema.



Agripino critica falta de investimento em mobilidade urbana no Brasil.

Em discurso na tribuna do Senado nessa quinta-feira (23), o líder do Democratas José Agripino disse que o principal motivo para os problemas da mobilidade urbana no Brasil deve-se à falta de planejamento e prioridades do governo federal ao tema. O senador falou de sua experiência quando foi prefeito de Natal, de 1979 a 1982, em que contava com o auxílio de dois órgãos de planejamento para priorizar a mobilidade urbana da região: a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos e o Grupo Especial de Planejamento de Ações Urbanas.
“Eram órgãos dirigidos por técnicos e políticos com capacitação técnica a quem eu recorria como prefeito para fazer, durante os anos de mandato, ações como todos os corredores norte e sul, leste e oeste, mediante planejamento e realizados com prioridade orçamentária”, contou Agripino. O senador ressaltou ainda que, quando foi governador do Rio Grande do Norte, construiu mais de 50 quilômetros de superfície de trem entre municípios da Grande Natal (Ceará Mirim, Extremoz, Natal, Parnamirim). "Isso eu fiz na década de 80. Quando eu ouço hoje o governo falar que vai colocar em funcionamento em Salvador, a terceira maior capital do país, seis quilômetros de metrô, eu caio de costas", disse.
Esta semana Agripino recebeu, em seu gabinete, alunos do ensino médio dos colégios Lourenço Castanho e Nossa Senhora das Graças, ambos de São Paulo. “Abri um espaço e me reuni com eles para ouvir este segmento da juventude e vi que as preocupações deles são maduras, pertinentes. Conversamos de igual para igual e eles perguntaram sobre o futuro da mobilidade urbana do país”, contou o senador durante o discurso. “E disse a eles: deixou de existir no país um órgão de planejamento com prioridade para investimentos em coisas que dizem respeito à mobilidade urbana”.
 O líder acrescentou que o Brasil está longe de obter um transporte público de qualidade, como o metrô. O senador afirmou que, quando está fora do país, sente a diferença dos investimentos em mobilidade urbana. “Temos metrôs ridiculamente construídos ou em fase de construção em Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo. Comparando-se à quantidade de quilômetros que uma cidade como Paris, Moscou, Nova York, Viena possuem a uma metrópole chamada São Paulo é de se ter vergonha", frisou. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O Tribunal de Justiça criou uma comissão especial para julgar as ações de Improbidade Administrativa e de Crimes contra a Administração Pública pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Espero que os procesos por desvio de conduta dos gestores sejam abreviados para o bem da Democracia. É o começo do fim da Impunidade para muitos gestores sem caráter.

Improbidade: movimento de combate à corrupção apoia comissão do TJRN. O começo do fim da impunidade.
 
A criação de uma comissão especial para julgar as ações de Improbidade Administrativa e de Crimes contra a Administração Pública pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), foi bem avaliada, nesta quinta-feira (23), pela coordenação do Movimento Articulado de Combate à Corrupção (Marco). A avaliação positiva ocorreu após uma reunião de representantes do Movimento com o juiz auxiliar da presidência do TJRN Fábio Filgueira.
As ações dessa natureza ajuizadas até dezembro de 2011 deverão ser julgadas pela comissão, instituída através da Portaria 767, até dezembro deste ano – cumprindo assim a Meta 18, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um prazo bem recebido pela coordenação do Marco, que já havia conversado sobre o tema com a Presidência da Corte potiguar, em 2008, solicitando providências para a questão.
De acordo com Carlos José Cavalcanti, um dos coordenadores do Marco - que foi criado em 2007 e conta com representantes de várias instituições como Controladoria Geral da União, Ministério Público, OAB, dentre outras - o julgamento das ações vai gerar uma espécie de “efeito pedagógico”, demonstrando que há penalidades para os autores, tanto na esfera administrativa, quanto na criminal, o que resulta na redução da sensação de impunidade. Para a coordenação, o julgamento do TJRN contribui, ainda, para inibir futuros atos de improbidade administrativa.
Foram designados para integrar a Comissão das Ações de Improbidade Administrativa os juízes Airton Pinheiro, Flávia Sousa Dantas Pinto, Cleanto Alves Pantaleão Filho, José Herval Sampaio Júnior, Cleanto Fortunato da Silva e Fábio Wellington Ataíde Alves. Os magistrados ficam encarregados de planejar, organizar e executar ações necessárias ao cumprimento da Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça.
A Portaria também observa os termos da Resolução nº 22/2012-TJ, de 11 de julho de 2012, e ressalta, também, que os juízes estão com a responsabilidade não apenas de acompanhar e organizar, mas com competência para processar e julgar as demandas existentes.
 
                                              O que significa caráter na psicologia.

É o termo que designa o aspecto da [[personalidade]] responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento; este sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais.
Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.
Caráter, em sua definição mais simples, resume-se em [[índole]] ou firmeza de vontade.
O caráter de uma pessoa pode ser dramático, religioso, especulativo, desafiador, covarde, inconstante. Tais variações podem ser inúmeras.
Mas não é o caráter que sofre as influências pelo meio em que é submetido, pois o ser humano demonstra sua pessoal característica desde os primeiros dias, quiçá ainda enquanto dentro do ventre materno. O caráter é inerente do próprio espírito, e os moldes de educação, adaptação às diferentes condições e fases da vida humana apenas levam o ser às escolhas que deve fazer, obedecendo elas a esse princípio primeiro.
As culturas antigas costumavam declarar quando de uma pessoa de índole confiável: "Pessoa de caráter forte". Quando o caráter - presença inerente no ser - é forte, significa que por mais maravilhosos ou recompensadores os caminhos possam parecer, há sempre um sentimento de alerta dentro, que indica aquele como um caminho errado, mesmo que no momento possa parecer o correto.
O caráter faz ver além, nas consequências dos atos de hoje, e não pode ser adquirido ou estudado ou mesmo aprendido.
A educação e a cultura se diferem nesses valores, assim como o caráter se interfere a uma coisa e pessoa se difere das boas maneiras ou do estilo de vida que se leva. Ambos, a cultura e o estilo de vida, são transformados, adquiridos e estudados e podem ser esquecidos ou aprimorados. Mas o caráter faz desses todos seus caminhos. Escolher qual deles seguir e quais consequências irão advir só o caráter pode identificar, no momento que as decisões - de trabalho, amor, relações sociais, escolares, de amizade etc - são tomadas.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Ministro Joaquim Barbosa diz que partidos políticos são de ‘mentirinha’ e o Congresso inteiramente dominado pelo Poder Executivo.

DE QUEM É A CULPA?
Falar sobre comprometimento é algo no mínimo delicado e isso se torna ainda mais difícil quando se entra na seara política. Uma vez que, quando chega ano de eleição é impressionante como essa palavra vira doce na boca dos políticos brasileiros. Todos com discursos prontos, falando em comprometimento com a saúde com a educação, segurança pública e transporte. Porém, o que antes era doce se torna amargo, pois quando eleitos as promessas feitas são engavetadas e o que antes movia as pessoas a acreditarem na mudança agora só as fazem reclamar e lamentar as promessas nunca compridas.
Há muitos anos o cenário continua o mesmo, o que nos permite lançar a pergunta: De quem é a culpa? Seria dos cidadãos, ou seria dos políticos? Na verdade, não é de ninguém e é de todos, pois a política brasileira se tornou um circulo virtuoso, onde para ter poder ou vantagem todos se submetem ao mesmo jogo, mas que tipo de jogo? O jogo da batata quente, onde um fica passando a culpa para o outro e enquanto isso acontece o que realmente interessa não é discutido, não é resolvido.
Não sou apenas eu que penso dessa forma, mas muitos que conseguem enxergar isso, em especial, o ministro e presidente do STF, Joaquim Barbosa, confirma minha opinião quando diz que "O Congresso é dominado pelo Poder Executivo" e realmente é. Todos nós sabemos que o resultado das votações nas casas e no congresso nacional são sabidos antes mesmo de saírem os resultados, e isso se repete em todos os outros níveis de governo e de forma ainda mais descarada nos municípios que, em todos os casos, é o elo mais próximo do cidadão, entretanto é o mais distante das políticas públicas.
Bem, então seria possível dizer que os nossos políticos têm comprometimento ou não? Depende de qual contexto se fala. Se falarmos em cumprimento de promessas eleitorais, de objetivos ou de metas, a resposta é NÃO. Mas, se estivermos falando de interesses particulares, poder, status social, a resposta é SIM. Isso é fácil de responder, pois todo mundo quer o melhor para si, ninguém pensa em coletividade, o objetivo das pessoas é sempre o mesmo, tirar vantagem em tudo, se dar bem de qualquer forma mesmo que isso prejudique seu vizinho, o que importa é o meu umbigo. É triste ter que dizer isso, mas esta é a sociedade brasileira, portanto não há como falar em políticos honestos quando o povo deixa de ser coletivo para se tornar individual, cada um só pensando em si, não há como falar em responsabilidade com a coisa pública se nós nem ao menos temos noção do que isso significa.

Joaquim Barbosa diz que partidos políticos são de ‘mentirinha’

Presidente do STF critica Congresso e rusgas entre Judiciário e Legislativo aumentam.

Brasília - Era apenas uma inofensiva palestra, ontem, a alunos do Instituto de Educação Superior de Brasília, mas as declarações, feitas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, STF, ministro Joaquim Barbosa, logo vazaram e ganharam repercussão nacional, aumentando as rusgas entre Judiciário e Legislativo. Aos alunos, Barbosa afirmou que os os partidos políticos são de “mentirinha” e que o Congresso Nacional é “ineficiente” e “inteiramente dominado pelo Poder Executivo”. Mais tarde, em nota, o STF apressou-se em desculpar-se, afirmando que não houve intenção do ministro em criticar o Congresso. Mas os estragos já estavam feitos.
Barbosa fez críticas a partidos
Em viagem ao exterior, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou, através de nota da assessoria, que a crítica do presidente do STF à atuação do Congresso foi “desrespeitosa” e “não contribui para a harmonia” entre os Poderes.
Presidente em exercício da Câmara, o deputado André Vargas (PT-PR) chamou de “absurdas” as críticas de Barbosa. “Esse comportamento para presidente de um Poder é irresponsável. Ele não está preparado para o cargo”, disse.
Judiciário e Legislativo vêm protagonizando embates. O mais recente ocorreu após a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovar proposta que submete algumas decisões do STF ao Congresso.
Apoio ao voto distrital
Na palestra, Barbosa ainda defendeu adoção do voto distrital para os deputados federais. “O Poder Legislativo, especialmente a Câmara dos Deputados, é composto em grande parte por representantes pelos quais não nos sentimos representados por causa do sistema eleitoral que não contribui para que tenhamos uma representação clara, legítima. Passados dois anos da eleição ninguém sabe mais em quem votou”, disse.
“Nós não somos nomeados, nós passamos pelo voto. Ele está se comportando politicamente. Será que não está preparando um caminho?”, respondeu o deputado André Vargas.

 
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

O Senador José Agripino afirmou que o Brasil desperdiça R$ 33,6 milhões por mês por não utilizar energia eólica e que só no Rio Grande do Norte e Bahia existem 26 parques eólicos produtores desse tipo de energia.

 
Agripino: Brasil desperdiça R$ 33,6 milhões por mês por não utilizar energia eólica
O Brasil desperdiçou, nos últimos dez meses, R$ 336 milhões por não utilizar energia eólica, afirmou o líder do Democratas no Senado, José Agripino. Segundo o senador, só no Rio Grande do Norte e Bahia existem 26 parques eólicos produtores desse tipo de energia, mas as linhas de transmissão – responsáveis por lançar a energia no sistema nacional da Eletrobrás - não foram construídas. “A estatal Chesf, que ganhou a concorrência para a produção das linhas, não construiu nada. Ou seja, o setor privado faz sua parte, produz a energia, mas ela é perdida no ar, ninguém consome porque ela não chega ao seu destino”, criticou.
No caso específico do Rio Grande do Norte, Agripino ressaltou que é um desperdício não usar a energia eólica produzida pelo Estado, principalmente porque deixaria a conta de luz mais barata para a população. “A energia eólica é um dos ‘eldorados’ de meu Estado porque é limpa e produzida a custo competitivo. O RN, pelo fato de ter uma corrente de vento favorável, propiciou que leilões fossem feitos para determinadas áreas. São bilhões de Reais em investimento privado; dá gosto de ver. Mas hoje a energia eólica está sendo jogada no mato, não chega a quem tem que chegar”, afirmou Agripino.
Segundo o senador potiguar, além do gasto de R$ 336 milhões perdidos na energia eólica, o país gastou, também nos últimos dez meses, R$ 1,5 bilhão na queima de gasolina e óleo diesel para produzir a energia termelétrica. Agripino frisou que o Brasil poderia ter economizado bilhões se tivesse investido na produção da energia eólica. “Isso é uma brincadeira com dinheiro público e com a sociedade. O suprimento da energia que o parque eólico poderia estar destinando está custando R$ 1,5 bilhão em combustível. Tudo pela incúria administrativa de um sistema que perdeu o controle”, concluiu.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Nesta segunda feira (20 de maio), Através da Lei de Acesso a Informação busquei junto a Prefeitura Municipal um direito de todo cidadão para que a população tenha conhecimento dos fatos como realmente eles aconteceram, dentro dos projetos apresentados e programas sociais do Governo Federal para nosso município. Por isso espero transmitir os fatos com veracidade, no decorrer das investigações.





ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO VICENTE
CNPJ - 10.727.345/0001-03
CEP: 59.340-000 - Rua Senador Agenor Maria, Nº. 257 - Fone: (084) 3436 - 0125 - São Vicente - RN.

 OFÍCIO Nº 040/2013,                                                 em 20 de maio de 2013. 

Ilmª. Srª.
Maria Aparecida de Medeiros
Secretário Municipal de Finanças de São Vicente
Nesta. 

Senhora Secretária, 

Venho na qualidade de Vereador deste município solicitar as providencias de Vossa Senhoria, no sentido de nos fornecer, dentro do prazo legal, cópias de todas as peças documentais do convênio que foi celebrado pelo Município de São Vicente no exercício de 2012 tendo como objetivo a construção de unidades sanitárias, bem como das peças/demonstrativos que integram as prestações de contas relativas especificamente das Secretarias de Infraestrutura e serviços urbanos, de Saúde e do Gabinete do Prefeito, todas referente ao exercício de 2012.
Nossa solicitação se faz necessário para que, dentro da prerrogativa do mandato que exerço no Legislativo Vicentino, possa exercer a fiscalização sobre os atos de gestão pública, o que se faz necessário dispor da documentação ora requisitada.


Certo de vosso atendimento, desde já elevo os cordiais cumprimentos.  

Vereador José Vander Araújo de Maria
Vereador Raimundo Nonato e
Vereador Carlos Alberto S. de Maria

Prestação de Serviços, um direito do consumidor, fique atento...


Comprar facilidade ou vender dificuldade?

  • Varejistas vendem instalação, mas não avisam que cliente pode fazer serviço ou até solicitá-lo gratuitamente.

 
Seguindo as orientações do manual, Cid Valério instalou sua lava e seca por conta própria
Foto: Rafael Moraes
Seguindo as orientações do manual, Cid Valério instalou sua lava e seca por conta própria Rafael Moraes
RIO - Para fazer um eletrodoméstico funcionar, basta seguir as orientações do fabricante. A maior parte pode ser instalada pelo próprio consumidor. E há modelos que contam com serviço gratuito oferecido pelo fabricante. Mas, se o consumidor preferir que a ativação seja feita por um profissional, pode contratar uma assistência técnica, autorizada ou não. Todas essas opções deveriam ser apresentadas ao cliente na hora de fechar um negócio. Na prática, porém, os vendedores se concentram em, além do produto, vender também a instalação, que pode chegar a R$ 419 no caso de TV com home theater na Fast Shop. Quando o custo não é fixo por produto, fica em torno de 10% do valor do bem. Mas essa porcentagem pode representar mais — quase 20%, ou R$ 358, dos R$ 1.899 cobrados por uma coifa. E, ao venderem tal comodidade, alguns mentem ou omitem informações, propagando dificuldades.
Levantamento feito pelo GLOBO na última segunda-feira em nove lojas do Rio — duas das Casas Bahia, três do Ponto Frio, três da Ricardo Eletro e uma da Fast Shop, além de televendas — identificou que a venda da instalação está presente na estratégia de negócios dessas redes. Geralmente, o serviço é oferecido após o consumidor decidir fazer a compra ou se o vendedor é perguntado sobre a instalação. A oferta é sempre acompanhada por um discurso que exalta os benefícios do serviço — comodidade, pequeno acréscimo no valor da parcela, custo mais baixo — e uma enxurrada de dificuldades, que desencorajam a dizer não à oferta.
No caso das TVs, o serviço pode ser útil para prender o aparelho na parede, embora a fixação possa ser feita pelo consumidor. Mas os vendedores vão além da colocação no suporte e alegam que “é quase impossível configurar uma TV por conta própria” e que o serviço — R$ 159 na Ricardo Eletro, R$ 199 em Casas Bahia e Ponto Frio, e R$ 355 na Fast Shop — é necessário para todos.
Já as máquinas lava e seca são apresentadas como um bicho de sete cabeças: “o cesto vem preso”, “é preciso configurá-la”, “há a entrada de água quente” e “você pode perder a garantia”. Para instalá-las, a Fast Shop cobra R$ 266. Ponto Frio e Casas Bahia, cerca de 10% do valor . Enquanto nas autorizadas, o serviço sai por no máximo R$ 150.
E foi com base em todas as dificuldades apresentadas na hora da compra que, há quatro anos, o engenheiro Cid Valério optou por pagar à Fast Shop pela instalação de sua primeira lava e seca. Apesar de achar caro, aceitou a sugestão do vendedor. Mas, ao observar o trabalho do técnico, sentiu-se lesado:
— No fim da compra, o vendedor disse que a instalação era muito difícil e que recomendava o serviço. Como estava trocando o modelo, aceitei.
Este ano, ao comprar uma lava e seca nova, a instalação ficou por conta de Valério:
— Nem quis saber o preço. Foi muito tranquilo. Dizem, por exemplo, que é difícil soltar o cesto. Mas ele é aparafusado e a ferramenta vem junto. Há tudo no manual. Não demorei 20 minutos.
Christian Pires, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), não vê problema em as varejistas oferecerem a instalação. Mas considera prática abusiva, que pode ser punida por violação do Código de Defesa do Consumidor, não informar as reais condições de instalação e não dizer que o serviço é oferecido de graça pelo fabricante:
— A quase imposição do lojista para que se compre uma instalação, apresentando dificuldades ou omitindo informações pode ser considerada prática abusiva. O fornecedor não pode se valer da falta de conhecimento do cliente para induzi-lo.
Selma do Amaral, diretora de Atendimento do Procon-SP, também destaca o dever de informação:
— A loja vende o produto. E as informações estão no manual, que só chega com o produto. É sério omitir informação ou induzir o consumidor ao erro.
Suspensão de venda do serviço
A Viavarejo, que responde por Casas Bahia e Ponto Frio, afirma que seus vendedores são treinados para auxiliar o cliente e identificar a necessidade de instalação. E admite pagar porcentagem sobre a venda do serviço. Em resposta a e-mail do GLOBO enviado na quarta-feira, relatando as ofertas, a empresa respondeu que só oferece o serviço para informática, celular, TVs e home theater. Na sexta-feira, ao ser perguntada novamente sobre a linha branca, informou que desde quinta-feira suspendeu a instalação de lava-louças, lavadoras e lava e seca, pois a maioria dos fabricantes o faz de graça.
A Ricardo Eletro oferece instalação paga de TVs. O serviço inclui visita técnica, retirada do aparelho da embalagem, ajuste de som e imagem, teste de funcionalidade, passagem de cabos e fios, instruções sobre o uso, limpeza e organização do local.
A Fast Shop diz orientar seus profissionais a oferecer a melhor solução conforme a necessidade. Desde 2004, instala produtos de cozinha, lavanderia, vídeo e áudio por valores a partir de R$ 99. Perguntada se o vendedor informa se o serviço é oferecido de graça pelo fabricante, a rede não respondeu.
No caso das TVs, Sony, Samsung e LG afirmam que os aparelhos podem ser instalados e configurados pelo consumidor e que, além do manual, há canais on-line e telefônico de suporte.
A LG instala geladeira side by side de graça. Para lava e seca, diz que o produto pode ser ativado pelo consumidor e oferece suporte on-line e telefônico.
Segundo Renata Leão, gerente de Engenharia de Serviços da Whirlpool Latin America, das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, a instalação de coifa, side by side e lavadora de roupas com água quente é gratuita. O valor médio de instalação dos demais produtos varia de R$ 50 a R$ 70.
Segundo a Electrolux, o manual indica se a instalação é gratuita. E alerta que “não há cobertura de garantia para produtos instalados por terceiros”.
A Samsung não instala a linha branca gratuitamente e diz que o consumidor pode fazê-lo. Se optar pela assistência técnica, o serviço é cobrado.

domingo, 19 de maio de 2013

Um exemplo a ser seguido, vamos buscar parcerias e conhecimento como trazer essas fabricas para nossa cidade...Isso é desenvolvimento sustentável.


Agreste é hoje a capital do jeans no país

  • Cidades como Toritama, em Pernambuco, faturam R$ 1,1 bilhão por ano e dobram PIB em uma década


Edilson de Lima apostou no potencial da região e produz mais de 25 mil peças
Foto: Hans Von Manteuffel
Edilson de Lima apostou no potencial da região e produz mais de 25 mil peças Hans Von Manteuffel
TORITIMA e SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE (PE) - Nem royalties nem riqueza natural e muito menos alguma versão cabocla do Vale do Silício nos EUA. Foi de retalho em retalho, com fabriquetas no início só de fundo de quintal e sem qualquer interferência do estado, que Toritama — localizado a 167 quilômetros de Recife — construiu sua economia. A cidade, que possui o menor território de Pernambuco (33 quilômetros quadrados), não tem desemprego, importa trabalhadores, e seu crescimento é para lá de chinês. A cidade é considerada “a capital do jeans” e consome 14% de toda a produção brasileira do tecido. Levantamento do Sebrae revela que, só em 2011, a atividade gerou faturamento de R$ 1,1 bilhão na cidade, dinheiro bastante para uma área que antes dependia da agricultura, enfrentava fome provocada por secas constantes e que, ainda hoje, carece de água.
Ao longo de quase uma década, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 101,2%, enquanto a população aumentou 63,1%. O fenômeno, embora em números menores, se repete pelo chamado Polo das Confecções, um conjunto de dez municípios localizados no agreste do estado que no mesmo período registrou crescimento de 56,1%, maior, portanto, do que o de Pernambuco (44,3%), do Nordeste (47,9%) e o do próprio país (36,2%). Isso é o que revela Estudo Econômico do Arranjo Produtivo Local (APL) de Confecções do Agreste Pernambucano, divulgado pelo Sebrae. A pesquisa foi efetuada nos dez municípios mais conhecidos pela atividade, mas comerciantes e fabricantes da área admitem que o polo está se expandindo por pelo menos 18 cidades.
Economia cresce mais do que população
O estudo mostrou que em todos municípios pesquisados o crescimento econômico foi bem maior do que o populacional, e que o polo soma hoje 18.803 unidades produtivas, sendo 10.743 consideradas empresas enquanto 8.060 são unidades complementares, as chamadas “facções”, nome utilizado para definir prestadoras de serviço, normalmente domésticas, que ganham por produção. Ao todo, são 107.177 empregos gerados no APL, respondendo por 19,8% da participação de ocupados em confecções.
Segundo o Sebrae, nos últimos cinco anos, 72% das empresas não pediram dinheiro emprestado a bancos, o mesmo ocorrendo com 9% dos empreendimentos complementares. Mesmo assim, a cada ano, as dez cidades produzem 842,5 milhões de peças que escoam em sua maior parte para o Nordeste (74,9%). Mas elas chegam a todo o país, inclusive ao Sudeste (12,8%), Norte (6,9%), Centro-Oeste (3,4%) e Sul (2%).
Conhecida em meados do século passado pela sua produção de artigos de couro, principalmente sapatos, Toritama entrou em decadência a partir dos anos 80, com o desenvolvimento de outros polos calçadistas na região. Mirou-se no exemplo de Santa Cruz do Capibaribe, onde sua população ia em busca de tecidos para transformar em confecções, e assim, sobreviver. O que mais sobrava nas feiras eram os retalhos de jeans.
— Íamos a Santa Cruz do Capibaribe, pois naquela época as confecções só se interessavam pelas malhas. Toritama aproveitou esse vácuo e descobriu um novo nicho no mercado — revela Edilson Tavares de Lima, empresário e presidente do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e Confecções do Agreste. Hoje ele e os irmãos administram fábrica de confecções, loja e lavanderia. A indústria, a Zagnetron, produz mais de 25 mil peças por mês de jeans em sua grande maioria.
Outra empresária que começou de forma tão informal foi Maria de Fátima do Nascimento, proprietária da Yanomami. Apesar de ter curso de administração e depois de passar um ano trabalhando em empresas, decidiu entrar no ramo de confecções. Formalizou a empresa, criou a Samkara, produz três mil peças por mês e escoa 40% da produção para outros estados.
Vanessa Galdino da Silva, 28, é de uma família pernambucana que morava em São Paulo há 30 anos. Há sete anos, a família inverteu o tradicional fluxo migratório e se mudaram para Caruaru, a 130 quilômetros da capital, e uma das dez cidades integrantes do Polo de Confecções do Agreste. O chefe da família, porém, não se adaptou e voltou. Já mãe preferiu ficar e montou uma confecção.
Azenatry Alian Leite de Souza, 22, morava com os pais no litoral sul de Pernambuco, de onde saíram, também para Caruaru, onde estudaram e hoje são designers contratadas pela Zagnetron, de Toritama. Elas criam coleções para três marcas da empresa, com características voltadas para consumidores de outros estados e da região.
Gilvaneide Clementina de Lima, 39, morava no sertão da Paraíba, no município de Água Branca, mas desistiu de tentar a lavoura, devido às secas. Ela escolheu Santa Cruz do Capibaribe. Ela começou limpando o chão da Yanomami, e hoje ganha a vida como costureira na mesma empresa. Gilvaneide trouxe a irmã, Gaudência Maria da Silva, 24, que há seis anos trabalha na mesma empresa.