sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tem politicos nesse Brasil que não entende que essa Lei (Acesso à Informação) veio para ficar, faz de conta que não é com ele, mais os seus direitos estão amparados também em Lei. Busque os seus direitos e não deixe passar em branco os desmandos administrativos que são praticados na sua cidade.


Meu pedido de acesso a informações foi negado: como
recorrer?


A Lei de Acesso à Informação trata do direito de recurso

em caso de negativa de liberação de informação.
Assim, se o acesso a informações for negado, ou se
não for possível tomar conhecimento das razões dessa
negação, pode-se entrar com um recurso, em prazo de
10 dias, contados a partir do dia que se soube da negativa
de acesso. Esse recurso será dirigido à autoridade
imediatamente superior à que negou o acesso.
 
Todas as informações estão descristas passo a passo nesse Link:
 
 
Veja as penas que os orgãos públicos podem serem penalizados em negar o acesso à Informação a qualquer cidadão:
 
As prefeituras que desrespeitarem a lei podem ser penalizadas. Uma das punições é o corte de transferências voluntárias como, por exemplo, convênios com a União ou o Estado. Os prefeitos podem, inclusive, responder a processos por improbidade administrativa.
Segundo informações da CGU (Controladoria Geral da União), a alegação de que as prefeituras não possuem mão-de-obra qualificada para colocar o Portal em dia não será aceita.
Ainda conforme a CGU, o órgão não é responsável por fiscalizar e controlar as verbas exclusivas dos municípios e estados e que cabe aos Tribunais de Contas e as Câmaras Municipais apurar as irregularidades que envolvam a utilização dos recursos públicos.
A controladoria esclarece que o MPE (Ministério Público Estadual) também pode ser acionado para investigar situações em que os agentes públicos estejam possivelmente envolvidos com a aplicação indevida de recursos públicos.

Mais uma estrêla suje no Botafofo, agora é a vez do goroto Hyuri brilhar no campeonato e tem tudo para ser um novo Ídolo da torcida Botafoguense.

Com show de Hyuri, Botafogo vence o Coritiba e é terceiro no Brasileirão


 

Com a benção do capitão. Autor de dois gols, um deles de placa, o garoto Hyuri recebe o abraço de Seedorf
Foto: Guito Moreto
Com a benção do capitão. Autor de dois gols, um deles de placa, o garoto Hyuri recebe o abraço de SeedorfGuito Moreto
RIO - Quem esperava que todos os olhares estariam voltados para o duelo entre Seedorf e Alex, os dois principais nomes do Campeonato Brasileiro até agora, se surpreendeu ao ver os holofotes voltados para o jovem Hyuri. Aos 21 anos, o jovem atacante fez sua estreia pelo Botafogo marcando dois gols, o segundo e o terceiro da vitória sobre o Coritiba, por 3 a 1, que deu ao alvinegro o terceiro lugar na tabela no fim do primeiro turno, com 33 pontos.
Em um primeiro tempo marcado por muitas faltas (25 ao todo) e erros de passe (18 para cada time), o Botafogo percebeu que o ataque continuará sendo sua principal arma para se manter na parte de cima da tabela no próximo turno. Liderado por Rafael Marques, a equipe alvinegra criou pouquíssimas chances, mas aproveitou todas elas. Aos 14 minutos, o atacante abriu o placar com um belo chute depois de um bate rebate na área do Coritiba. O time paranaense tentou equilibrar a partida, com avanços pela esquerda, mas teve apenas uma boa chance com Julio Cesar.
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Aos 40 minutos, o jogo ficou praticamente decidido. Rafael Marques invadiu a área pela esquerda e, fazendo as vezes de garçom, encontrou Hyuri livre na marca do pênalti. O estreante da noite não hesitou. Acertou a cabeçada para balançar as redes do goleiro Vanderlei.
- O Oswaldo (de Oliveira) disse que não queria colocá-lo ainda, que era cedo, mas aí o Lodeiro foi para a seleção e ele precisou jogar. E fez um bom primeiro tempo. Estava inseguro no começo, mas melhorou depois, e eu estou feliz porque consegui ajudá-lo a fazer um gol - disse Rafael Marques, no fim do primeiro tempo.
Equipes melhoram no segundo tempo
Seedorf e Alex até tentaram recuperar a atenção dos 9.682 presentes no Maracanã (a renda foi R$ 250.355) e começaram o segundo tempo com boas jogadas nos dois primeiros minutos. Mas aos cinco minutos Hyuri invadiu a área, driblou três adversários e chutou forte, fazendo a bola morrer na rede “véu de noiva” do Maracanã. Golaço. No banco, o técnico Oswaldo de Oliveira respirou aliviado. O jovem tem estrela e pode substituir Vitinho, recém negociado, no coração da torcida alvinegra.
Na sequência, o Coritiba tentou interromper a festa alvinegra. Gil recebeu boa enfiada de bola na área do Botafogo e dividiu com Renan. A bola sobrou para Maykon, livre, empurrar para as redes, mas o árbitro interrompeu o lance. Renan foi expulso, e Oswaldo de Oliveira precisou sacar Elias para colocar o terceiro goleiro, Milton Rapahel. Na cobrança, Alex chutou sem chances para marcar o único gol do Coritiba.
Sem aproveitar a vantagem de estar com um jogador a mais desde os 12 minutos, o Coritiba não conseguiu criar boas jogadas. O técnico Marquinho Santos colocou dois atacantes, Lincoln e Bill, mas as mudanças não surtiram efeito. Mais bem distrubuído em campo, o Botafogo anulou Alex, que não repetiu as boas atuações de outros jogos.
Com o jogo praticamente definido, os times diminuíram o ritmo. Hyuri sentiu dores na perna direita e passou a mancar em campo. Ao ser substituído, aos 35, foi fortemente aplaudido.
-É inevitável falar da saída do Vitinho e a minha chegada. Para mim, não existe comparação, eu penso em fazer meu trabalho. Consigo pensar nos próximos dias, porque sei que vou continuar meu trabalho - disse o jovem Hyuri.
No final da partida, Maykon fez falta dura sobre Marcelo Mattos e foi expulso. Já Seedorf, apagado em campo, demorou para cobrar um lateral e levou cartão amarelo. Como foi o terceiro, o capitão do Botafogo está fora do jogo contra o Criciúma, no próximo domingo.
- Foi uma estreia fantástica para o Hyuri. Ele fez mais do que era esperado e vimos que vai ajudar muito a gente. Este grupo está demonstrando que é muito bom, e eu estou muito feliz, porque é mais um garoto com personalidade, e esperamos que ele mantenha o nível que apresentou hoje - comemorou Seedorf.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Veja o quanto a politíca no Brasil precisa de transparência, só depois dos escândalos que ficamos sabendo das verdades, vale apena lê...

Leia a transcrição da entrevista de Valdemar Costa Neto à Folha e ao UOL.
 
 
Valdemar Costa Neto, deputado federal (PR-SP), participou do Poder e Política, programa da Folha e do UOL conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues. A gravação ocorreu em 3.set.2013 no estúdio do Grupo Folha em Brasília.
 
Vale apena lê e entender como se faz politíca no Brasil por traz das cortinas: Abra Link
 

A Moralidade vai chegar as Entidades Despotivas e com isso o nosso Esporte tem tudo a ganhar e segundo o Senador Cássio Cunha Lima o projeto atende a um reclamo da sociedade brasileira, principalmente da comunidade desportiva, evitando que federações passem 40 anos sob o mesmo comando.

Aprovado limite à reeleição de dirigentes de entidades esportivas.  
 

Marilia Coêlho
A tendência de dirigentes de entidades desportivas ficarem décadas em seus cargos pode estar com os dias contados. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou, nesta terça-feira (3), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 253/2012, que cria normas para fixar regras de reeleição e de duração dos mandatos dos dirigentes de entidades desportivas.
 
A proposta, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), determina, por exemplo, que os dirigentes das entidades de administração do esporte podem ser reeleitos, mas que tal hipótese se realizaria uma única vez, e que cada mandato não pode ser superior a quatro anos.
A relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), apresentou relatório pela aprovação do projeto. Mesmo ausente, por estar em missão oficial, a relatora pediu que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fosse designado relator ad hoc para que o projeto não deixasse de ser apreciado nesta terça-feira.
 
De acordo com a relatora, a proposta “efetivamente aperfeiçoa a disciplina legal do funcionamento das entidades de direção do esporte em nosso País, e corresponde à sua necessária dimensão democrática”. Lídice aponta que o projeto atende “tanto ao princípio republicano, ao estipular limites ao mandato e restrições à elegibilidade de parentes, como também à transparência que deve reger o funcionamento dessas instituições, que, embora privadas, exercem funções que parecem indubitavelmente eivadas de um múnus público”.
 
De acordo com a proposta, ficam ainda proibidas as eleições de cônjuges e parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do dirigente eleito para o mandato com exercício imediatamente anterior às eleições.
 
Após a aprovação da proposta, o autor celebrou o resultado, agradecendo ao presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO). Cássio Cunha Lima disse que o projeto atende a um reclamo da sociedade brasileira, principalmente da comunidade desportiva, evitando que federações passem 40 anos sob o mesmo comando.
 
- A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados e lá tenho certeza de que os representantes do povo brasileiro deverão apreciar com a presteza e a diligência necessárias – disse o autor.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também comemorou a aprovação do projeto e afirmou que é preciso ter coragem para desbaratar a “caixa preta” da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ranfolfe comparou a CBF com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), responsável pela arrecadação de direitos autorais. Para Randolfe, Cássio Cunha Lima começou a tentar resolver o problema da corrupção que existe nas federações esportivas, principalmente, no futebol.
- Se, em relação ao Ecad, nós conseguimos ainda colocar a mão para desbaratar a caixa preta que lá está, no que tange à CBF nós não conseguimos. Esta, tentou-se de várias formas, mas é uma caixa preta blindada de tudo quanto é jeito – afirmou.
 
Também acompanharam a aprovação da proposta na comissão os atletas Carmem de Oliveira, recordista sul-americana de maratona e campeã da São Silvestre; Ronaldo da Costa, ex-recordista mundial de maratona; e Hudson de Souza, campeão panamericano dos 5 mil e 10 mil metros na República Dominicana em 2013.
Com informações da Rádio Senado
Agência Senado

O Brasil está mudando com as novas regras votadas no Congresso Nacional.

Sem regra sobre perda de mandatos, Renan promete devolver condenações ao STF.  

Da Redação

Renan: não cabe ao Parlamento rever sentenças judiciais
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta terça-feira (3) que não cabe a nenhuma das Casas do Legislativo rever, repetir ou validar sentenças judiciais aplicadas a parlamentares. A declaração foi dada em meio a um debate no Plenário sobre de quem é a responsabilidade por declarar a perda de mandato do parlamentar condenado em definitivo: ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou a cada uma das casas do Congresso.
- Os Poderes são autônomos. Nós vamos apreciar, entre os dias 16 e 20 de setembro, a proposta de emenda à Constituição do senador Jarbas Vasconcelos [PMDB-PE] que estabelece a perda automática de mandato para o parlamentar condenado, com sentença transitada em julgado. Antes disso, qualquer decisão [do STF] nessa direção nós vamos devolver, porque, se a pessoa não tem direito político, como é que ela pode exercer um mandato, ser mandatária do povo? Não dá mais para conviver, absolutamente, com isso - disse Renan.
A polêmica foi motivada pela decisão da Câmara dos deputados de manter o mandato de Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo STF a 13 anos por peculato e formação de quadrilha. Ele está preso desde 28 de junho no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. No dia 28 de agosto, o processo de cassação de Donadon foi a Plenário em votação secreta, já sob jurisprudência firmada pelo Supremo no dia 8 de agosto. Na sessão do STF em que foi julgado, e condenado, o senador Ivo Cassol (PP-RO), seis ministros da Corte votaram a favor da tese de que caberia a cada casa do Congresso cassar deputado ou senador atingido por sentença condenatória. Quatro votaram pela perda automática, juízo idêntico ao emitido durante o julgamento do Mensalão.
Na segunda-feira (2), uma liminar concedida pelo ministro do STF Luiz Roberto Barroso suspendeu os efeitos da votação da Câmara, que soou, para todo o país, como a absolvição pelo Legislativo de um parlamentar condenado pelo Supremo. A medida tomada por Barroso tem caráter provisório, ou seja, o colegiado do Supremo terá a palavra final sobre a legalidade, ou não, da sessão que manteve o mandato de Donadon. A despeito da posição que adotou no julgamento de Cassol, o ministro explicou na argumentação da liminar que a perda deve ser automática quando o período de condenação supera o tempo restante de mandato, inviabilizando a continuidade do exercício do cargo.
Cassol foi condenado a quatro anos e 8 meses, em regime semiaberto, acusado de fraudar licitações. Mas o parlamentar alega inocência e vai recorrer da decisão.
Por três vezes, Renan garantiu que, enquanto estiver na Presidência do Senado, qualquer decisão do STF transitada em julgado não será submetida à revisão, mas defendeu o estabelecimento de uma regra clara sobre a perda de mandato, justamente com a votação da PEC 18. Questionado sobre a possibilidade de uma votação semelhante à da Câmara no caso do senador Ivo Cassol, o presidente do Senado afirmou que é preciso esperar até que a decisão do Supremo transite em julgado, ou seja, até que não haja mais possibilidade de recurso.
Repercussão entre os senadores
O senador Wellington Dias (PT-PI) reconheceu que a decisão da Câmara “causa constrangimento à nação”, mas manifestou preocupação com uma possível interferência do Judiciário no Legislativo.
Já na opinião do senador Walter Pinheiro (PT-BA), o Congresso não pode mais ficar entrando em “querelas” com o Judiciário.
O parlamentar petista manifestou apoio à PEC 18/2013. Para ele, a Justiça tem mais meios de apurar denúncias do que o Congresso, onde o julgamentos se dão sob o prisma político.
Na mesma linha, o senador Pedro Taques (PDT-MT) apoiou a PEC 18 e classificou a manutenção do mandato de Donadon como "um absurdo”. Ele também criticou a decisão do ministro Barroso, dizendo que a liminar é "uma alquimia jurídica”.
- O ministro está criando uma Constituição só pra ele; uma Constituição pra chamar de 'minha' - disse Taques, ressaltando que respeita a "alta capacidade técnica" do ministro, conduzido recentemente ao Supremo com a aprovação do Senado.
Para o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a Casa deve fazer “gestões firmes” no sentido de que a Câmara dos Deputados aprove a PEC do voto aberto no caso da cassação de parlamentar. Ele chegou a sugerir que os líderes partidários condicionem a aprovação, no Senado, do orçamento impositivo à aprovação da PEC do voto aberto. O senador defendeu o fim do voto secreto para todas as proposições no Legislativo.
- A população brasileira quer saber como vota seu representante no Congresso Nacional – afirmou Rollemberg.
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) disse nunca ter visto um episódio tão constrangedor para o Parlamento quanto a sessão que manteve o mandato de Donadon. O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) foi na mesma linha e classificou a decisão da Câmara como um ato “extremamente constrangedor”.
Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), os homens públicos precisam "mais de ações do que de retórica". A PEC 18 e o fim do voto secreto seriam medidas práticas que o Congresso poderia tomar, na avaliação dele. A manutenção do mandato de Donadon, no ver de Randolfe, atinge todo o Parlamento.
Voto aberto
Quanto às cobranças em prol do voto aberto, instituto que teria evitado, no entender de muitos senadores, a permanência de Donadon como deputado, Renan disse que seria mais razoável a Câmara aprovar primeiro a PEC 86/2007, do senador Alvaro Dias. A proposta prevê o voto aberto exclusivamente nos processos de perda de mandato de deputados e senadores.
- Em oito dias, essa emenda poderia ser promulgada - observou.
Num segundo momento, conforme argumentou, as possibilidades de voto aberto poderiam ser ampliadas por meio da aprovação da PEC 20/2013, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que acaba com o voto secreto em qualquer situação.
No início da noite, a Câmara aprovou em segundo turno a PEC 349/2001, que prevê o voto aberto em todas as votações, nas duas Casas do Congresso. No entanto, como é originária da Câmara, a proposta ainda terá de passar por exame, em dois turnos, no Senado, antes de ser promulgada.
Agência Senado

Fim do voto secreto. A medida vale para as deliberações da Câmara, do Senado, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das Câmaras de Vereadores.


Plenário da Câmara aprova PEC do Voto Aberto em segundo turno  


Da Redação
O Plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira (3), com 452 votos a favor e nenhum contra, a PEC do Voto Aberto (PEC 349/2001), que acaba com o voto secreto em todos os tipos de votação, incluindo as de cassação de mandato. A medida vale para as deliberações da Câmara, do Senado, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das câmaras de vereadores. Como foi aprovada em segundo turno, a matéria agora será analisada ainda pelo Senado, também em dois turnos.
No caso do Senado, o voto secreto não será mais usado também na aprovação de indicações de ministros dos tribunais superiores; de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) feitas pelo presidente da República; de presidente e diretores do Banco Central; do procurador-geral da República; de chefes de missão diplomática de caráter permanente; e da exoneração, de ofício, do procurador-geral da República antes do término do mandato.
O voto aberto também valerá para a análise de vetos pelo Congresso Nacional.
Da Agência Câmara

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Juiz da Comarca de Currais Novos pede informações sobre hospital e suspende propaganda do Governo. Valeu Dr. Marcus Vinícius. Só assim o Governo respeita a Lei.



A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, tem 30 dias para informar se foram tomadas as providências necessárias para o funcionamento dos serviços de Pronto Socorro e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Regional de Currais Novos, na região do Seridó. A decisão é do juiz da Vara Cível do município, Marcus Vinícius Pereira Júnior.
Ele determinou, ainda, que o Estado responda sobre a nomeação de médicos suficientes para cumprir todas as escalas de plantão, material a ser utilizado, bem como profissionais da área de saúde necessários para atender os necessitados da região. A governadora foi advertida de que, o prejuízo ao erário público, além de outras consequências, configura improbidade administrativa, o que poderá ser apurado em processo posterior.
A multa para caso de descumprimento é de R$ 1 milhão. A penalidade, se for o caso, será pessoal à chefe do Executivo. O recurso porventura arrecadado será destinado ao custeio das demandas de saúde, ou seja, o valor deverá ser depositado em favor do Fundo Estadual de Saúde.
Suspensão
Marcus Vinícius suspendeu, ao mesmo tempo, todas as propagandas pagas pelo Estado até que “sejam garantidos os direitos à saúde”. O secretário de Comunicação tem um prazo de 10 dias para enviar ao Juízo a relação de todas as empresas que recebem valores do Governo, com ênfase para as agências de publicidade. O Governo deve, ainda, suspender os repasses financeiros com o referido fim, até ulterior deliberação.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio de seu curso de Medicina, será intimada para que preste informações acerca da possibilidade de enviar equipe ao Hospital Regional de Currais Novos com o escopo de descrever a atual situação, bem como propor um modelo ideal, quantificando os profissionais da área de saúde, instalações físicas, equipamentos, medicamentos, dentre outros, para um funcionamento com excelência (prazo de 10 dias).
Essa é a segunda vez que o magistrado suspende as propagandas do Estado até que o direito à saúde seja amplamente garantido. Ele alertou que antes de determinar a medida foram necessários alguns bloqueios nas contas do Executivo para que os recursos fossem liberados

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Verdade sobre a TELEXFREE e seus sócios....

Dono da BBom recebeu R$ 11 milhões, segundo Ministério Público Federal

Órgão relata haver relação entre a empresa e a Telexfree, outra suspeita de pirâmide

Vitor Sorano- iG São Paulo |                 
Divulgação
João Francisco de Paulo, proprietário da Embrasystem (BBom), suspeita de pirâmide financeira
Investigado por suspeita de ter criado uma pirâmide financeira, o dono da BBom, João Francisco de Paulo, recebeu em suas contas R$ 11 milhões. Em apenas dois meses (maio e junho), investiu R$ 4 milhões em fundos de previdência privada. O empresário também tinha em seu nome quatro dos 49 carros de luxo apreendidos no mês passado. As informações são do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP).
O órgão também informou ter encontrado transações financeiras entre a BBom e a Telexfree, outra acusada de ser um esquema de pirâmide, como havia apontado em julho o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO).
"O esquema BBom seria o sucessor do Telexfree, conforme demonstram transações financeiras realizadas entre as duas empresas e entre pessoas em comum", informou nota divulgada nesta segunda-feira (2).
Procurado, o dono da BBom negou irregularidades e relações com a Telexfree.
"Minhas contas não recebem créditos desde 10/7/2013. Os valores recebidos anteriormente fazem parte de recebimento de lucratividade na franqueadora [ do grupo Embrasystem] e lucratividade na própria BBom", disse João Francisco de Paulo à reportagem.
Os representantes da Telexfree não comentaram imediatamente a informação.
Bloqueios
A BBom foi lançada em fevereiro como o braço de marketing multinível do grupo Embrasystem, que atua no ramo de rastreadores. Até julho, quando as atividades do grupo foram bloqueadas por decisão judicial, o negócio atraiu cerca de 216 mil associados, que pagaram taxas de adesão de R$ 600 a R$ 3 mil com a promessa de altos lucros na revenda do serviço.
Para procuradores da República em São Paulo e em Goiás, o negócio de rastreadores é um disfarce para uma pirâmide financeira sustentada pelas taxas de adesão. Segundo o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), a Embrasystem vendeu 1,5 milhão de assinaturas de serviço de rastreamento – o que exigiria 1,5 milhão de rastreadores – mas adquiriu apenas 69 mil equipamentos de seu principal fornecedor.
Em julho, a pedido do MPF-GO, a juiza substituta da 4ª Vara Federal em Goiás, Luciana Gheller, determinou o bloqueio de R$ 300 milhões das contas do grupo Embrasystem e de seus responsáveis – João Francisco de Paulo entre eles – bem como da transferência de quase uma centena de veículos.
No dia 16 de agosto, o juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, determinou o sequestro de 49 dos carros – a decisão anterior só impedia a transferência e, por isso, permitia que eles ficassem à disposição dos proprietários. Dentre os veículos apreendidos estão 18 Mercedes Benz, quarto Lamborghinis, três Ferraris, uma Maserati e um Rolls Royce Ghost.
Cavali também ampliou o volume de recursos congelados de R$ 300 milhões para R$ 479 milhões para cada um dos três sócios da Embrasystem – ou seja, R$ 1,4 bilhão. Isso não significa, porém, que todo esse valor já tenha sido encontrado nas contas dos investigados ou mesmo da empresa.
Relação com a Telexfree
A hipótese de que a Telexfree e a BBom possam ter relações já havia sido levantada por Helio Telho, procurador da República em Goiás, em julho. Segundo o procurador, foram identificados "negócios em comum" entre as empresas, mas não uma "conexão".
"Não identificamos conexão entre as empresas. A Telexfree e a BBom tiveram alguns negócios, uma mandou dinheiro para a outra. Mas, que tipo de ligação, por que [ se] mandou dinheiro, se tem uma ligação mais forte, se é ocasional [ ainda é preciso investigar]", disse Telho ao iG, em julho.
Procurado nesta segunda-feira (2), o procurador não estava imediatamente disponível para comentar.
Foco nos revendedores
O MPF-SP não esclareceu o valor das transações entre Telexfree e BBom, nem quais são as pessoas em comum entre as empresas. O dado, porém, indica que os procuradores também podem estar atentos às pessoas que atraíram revendedores para ambos os negócios.
O papel desses recrutadores já é alvo de investigações no caso Telexfree. O Ministério Público do Acre (MP-AC), que pediu o bloqueio das atividades da empresa em junho, tem instaurado um inquérito criminal em que ao menos cinco grandes divulgadores– comumente chamados de team builders – foram ouvidos.
A força tarefa que investiga 31 empresas suspeitas de serem pirâmdes financeiras também analisa a possibilidade de mover ações civis e criminais contra os grandes recrutadores. Entre os possíveis crimes cometidos estão estelionato e lavagem de dinheiro.