sábado, 21 de setembro de 2013

Garibaldi Alves exonera assessor suspeito de atuar em quadrilha. Fique de olhe no fundo de pensão de servidores municipais que querem criar nas nossas cidades.

Gustavo Alberto Soares Filho trabalhava no Ministério da Previdência.
PF diz que ele estaria envolvido em esquema com fundos de pensão.

 
A assessoria do Ministério da Previdência Social informou neste sábado (21) que o ministro Garibaldi Alves Filho determinou a exoneração do assessor Gustavo Alberto Soares Filho, suspeito de envolvimento com duas organizações criminosas acusadas pela Polícia Federal (PF) de lavagem de dinheiro e má gestão de fundos de pensão de servidores municipais. Segundo o ministério, Soares Filho ocupava a função de coordenador da Diretoria do Departamento dos Serviços de Previdência no Serviço Público.
As duas quadrilhas foram desbaratadas na última quinta (19) pela Operação Miquéias, da PF. Na ocasião, 20 pessoas foram presas no Distrito Federal (DF), no Rio de Janeiro e em Goiás. De acordo com a PF, dois dos presos são delegados da Polícia Civil do DF e dois são agentes.
 
A PF descobriu que a organização aliciava prefeitos e gestores de Regimes Próprios de Previdência Social para que eles aplicassem recursos das respectivas entidades previdenciárias em fundos de investimentos com papéis geridos pela quadrilha.
Os recursos eram aplicados em investimentos sem procedência e eram desviados para a conta dos envolvidos, incluindo prefeitos e gestores, segundo a polícia.

O Ministério da Previdência afirmou que a exoneração de Soares Filho será publicada na edição desta segunda-feira (23) do Diário Oficial da União. A pasta foi informada informalmente sobre a suposta participação do agora ex-assessor por delegados da PF, na noite desta sexta (20).
De acordo com os assessores de Garibaldi, o ministro ordenou imediatamente que o funcionário fosse afastado do cargo. Essa é a segunda demissão de integrantes do governo federal em razão de suspeitas de participação no esquema criminoso. Na última sexta, um assessor da Secretaria de Relações Institucionais também foi exonerado por conta das investigações da PF.
Apesar de atuar na Previdência Social, Soares Filho é auditor de carreira da Receita Federal. A exoneração determinada por Garibaldi se limita à função que ele ocupava no ministério. Em sua conta pessoal no microblog Twitter, o ministro ressaltou que a pasta só irá instaurar um processo administrativo para apurar a conduta do ex-assessor, que poderá culminar na sua demissão definitiva do serviço público, no momento em que a PF comunicar formalmente o envolvimento de Soares no esquema.
Reportagem publicada neste sábado pelo estadão.com.br revelou que relatório da Operação Miquéias apontou que Soares Filho mantinha contatos com a organização investigada e frequentava uma das empresas apontadas no esquema, a Invista Investimentos Inteligentes.
O coordenador da Previdência, segundo os documentos obtidos pelo site, teria sido fotografado numa dessas visitas, em outubro do ano passado. A publicação afirma que a Polícia Federal já pediu a prisão temporária do Gustavo Soares.
Relações Institucionais
Nesta sexta, a Secretaria de Relações Institucionais também anunciou a exoneração de um funcionário da pasta suspeito de envolvimento com as duas organizações criminosas que atuavam no setor de previdência. O ex-assessor Idaílson José Vilas Boas Macedo é suspeito de ser lobista do esquema, tendo feito negociações dentro do Palácio do Planalto. Ele intermediaria negociações entre aliciadores do esquema e prefeitos.
O envolvimento de Idaílson com a quadrilha também foi revelado por reportagem do site do jornal "O Estado de S. Paulo".
Carros de luxo apreendidos chegaram escoltados à Polícia Federal, em Brasília. A PF deflagrou a operação Miqueias, que cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em 9 UFs para desarticular ação de lavagem de dinheiro e má gestão de recursos públicos. (Foto: Elza Fiúza/ABr)Carros de luxo apreendidos chegaram escoltados
à Polícia Federal, em Brasília. (Foto: Elza Fiúza/ABr)
Miqueias
A operação, deflagrada na manhã desta quinta (19), prendeu 20 pessoas e realizou 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais e São Paulo.
Os presos devem responder por gestão fraudulenta, operação desautorizada no mercado de valores mobiliários, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
Entre os bens do grupo, a PF apreendeu 18 veículos (sendo 10 de luxo), 1 moto e 1 lancha avaliada em R$ 5 milhões.
Nos 18 meses de investigação, a polícia estima que foram sacados mais de R$ 300 milhões das contas de 30 empresas de fachada usadas para movimentar os recusos desviados e lavar o dinheiro, numa tentativa de ocultar a origem ilegal.
Lancha apreendida pela Polícia Federal no lago Paranoá, em Brasília, durante a Operação Miquéias (Foto: Divulgação / Polícia Federal)Lancha apreendida pela Polícia Federal no lago Paranoá, em Brasília, durante a Operação Miquéias (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Projeto do senador José Agripino (RN) que disciplina a criação e organização dessas associações no Brasil foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (17), na Comissão de Educação (CE).

Por unanimidade, CE aprova projeto de Agripino sobre empresas juniores

As empresas juniores estão cada vez mais perto de serem regularizadas. Projeto do senador José Agripino (RN) que disciplina a criação e organização dessas associações no Brasil foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (17), na Comissão de Educação (CE). A senadora Ana Rita (PT-ES), que havia pedido vistas à matéria na semana passada, elogiou a iniciativa do parlamentar potiguar e não apresentou emendas. “Agradeço a oportunidade de me inserir na discussão desta proposta, que considero altamente importante para o país”, frisou.
Outros parlamentares destacaram a relevância da matéria para o futuro do jovem brasileiro. “Sem sombra de dúvida essa é uma iniciativa fantástica do senador Agripino com vistas ao futuro dos nossos jovens”, disse o senador Cyro Miranda (PSDB-GO). “Com essa proposta, damos incentivo ao empreendedorismo até porque são exatamente nessas pequenas empresas onde se desenvolvem os grandes empresários do futuro”, afirmou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Conhecidas como associações civis, sem fins lucrativos, constituídas exclusivamente por alunos das mais diversas áreas da graduação de instituições de ensino superior, as empresas juniores possuem como meta estimular o espírito empreendedor e promover o desenvolvimento técnico, acadêmico, pessoal e profissional dos estudantes. Hoje, no Brasil, existem quase 1,2 mil empresas juniores, que realizam mais de dois mil projetos por ano. São mais de 27 mil universitários espalhados pelo país.
“Esse projeto, independente da autoria, representa um marco para o futuro do Brasil porque essas empresas são as maiores escolas de empreendedorismo no país, com base no talento e estímulo nascido no seio da universidade”, destacou o autor da matéria. “Meu projeto dá amparo institucional a essas empresas sem fins lucrativos e com foco educacional, garantindo a elas apoio fiscal”, explicou Agripino.
Conheça o projeto
Segundo o projeto, as empresas juniores devem ser acompanhadas por professores da instituição superior ou profissionais habilitados que supervisionem as atividades. Podem exercer consultoria e assessoria a empresários e empreendedores e promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade. A renda obtida com os projetos e serviços prestados pelas empresas juniores nos seus respectivos segmentos de atuação deverá ser reinvestida na atividade educacional de associação.
 
O projeto recebeu apoio da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que representa 14 federações do setor e está presente em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. A matéria segue para a Comissão de Constituição e Justiça. 

domingo, 15 de setembro de 2013

Botafogo vence Santos na Vila Belmiro e mantém caça ao Cruzeiro, Com dois gols de Elias, time carioca ganha por 2 a 1 e agora pega o líder no Mineirão. Peixe cai para a nona colocação

O Botafogo, feito zagueiro dos mais chatos, não dá espaço ao Cruzeiro, bufa no pescoço do líder, não permite que ele fuja. Se a Raposa ganha, o Alvinegro ganha também. A perseguição do vice ao ponteiro do Brasileirão teve novo episódio neste domingo, na Vila Belmiro, com vitória de 2 a 1 sobre o Santos. Elias fez os gols gols do time carioca, e Cícero descontou para o Peixe. Foi a quarta rodada seguida em que Botafogo e Cruzeiro venceram juntos. Detalhe: eles se enfrentam na próxima quarta-feira, no Mineirão.
Elias comemora gol do Botafogo contra o Santos (Foto: Luiz Fernando Menezes / Agência estado)Elias comemora: foram dele os dois gols da vitória do Botafogo (Foto: Luiz Fernando Menezes / Agência estado)
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O resultado referendeu a solidez do time carioca. O Santos não jogou mal. Mas os visitantes, certeiros, fizeram valer sua melhor montagem, sua construção mais edificada. O ótimo jogo na Vila Belmiro permitiu que a equipe comandada por Oswaldo de Oliveira subisse para 42 pontos - quatro atrás do líder. O Santos, com 28, caiu para nono - mas ainda tem um jogo a recuperar. Na próxima rodada, a equipe da Vila visita o Grêmio na Arena. O jogo é na quarta-feira.
Intensidade
Só no primeiro tempo, foram 17 finalizações no duelo entre Santos e Botafogo. O número dá uma ideia da intensidade (e da qualidade) da partida na Vila Belmiro. Especialmente nos primeiros minutos, o jogo impressionou pela sucessão de chances criadas, pela agilidade na troca de passes, pela velocidade de raciocínio. Um time atacava, o outro reagia; um time reagia, o outro contra-atacava.
O Santos criou mais. O Botafogo criou melhor. O time da casa agrediu especialmente com Cicinho, ótima válvula de escape pela direita. Em chute dele, Thiago Ribeiro chegou um piscar de olhos atrasado - teria feito o gol. O atacante, livre, depois perderia grande chance em nova jogada do lateral. Jefferson não teve paz. Fez enorme defesa em cabeceio de Leandrinho e viu pancada de Alisson raspar o travessão.
Mas foi o Botafogo, mais organizado, mais mecânico, quem encontrou o gol. Foi aos 33 minutos. Julio Cesar apareceu bem na esquerda e mandou na área. Rafael Marques cabeceou, mas Aranha salvou. No rebote, quase sobre a linha, Elias completou: 1 a 0.
Vitória garantida
O início do segundo tempo deu a impressão de que o time carioca poderia cozinhar o Santos em fogo baixo na Vila Belmiro. Mas os visitantes fizeram mais do que isso. Amordaçaram o adversário, tomaram conta do campo e logo deram novo golpe. Aos 11 minutos, Renato abriu bem na direita para Hyuri. O cruzamento foi na cabeça de Elias, preciso na conclusão: 2 a 0.
O porém é que o Santos não merecia uma morte tão precoce. Seria injustiça com ele. Cícero, aos 22, encaixou uma pancada de canhota. Foi um chute raro: forte, em diagonal, teleguiado, a quase 128km/h. Golaço. Mais uma vez, a origem da jogada foi o lateral-direito Cicinho.
O jogo ficou aberto. Edílson, de falta, mandou no travessão do Santos. E o Peixe seguiu tentando vazar outra vez a zaga adversária. Mas sem sucesso. Sólido, o Botafogo assegurou a vitória e manteve a caça ao Cruzeiro.

PMDB e o poder, só falta combinar com quem manda "O POVO".

                        Os donos do poder.
Em todos os cantos do Rio Grande do Norte podemos ouvir as pessoas dizerem que Partido do Movimento Democrático Brasileiro- PMDB é inteligente demais (para não dizer interesseiro) na hora de escolher seus aliados. Na campanha para governador de 2010 conseguiu elaborar uma verdadeira arquitetura política no estado rompendo com o PSB e se aliando ao DEM para juntos tirarem Vilma do Senado e de quebra ainda conseguir colocar Rosalba no cargo que ocupa atualmente.
Certo é que ninguém quer sujar o seu nome com uma administração ineficiente e com nível de reprovação recorde no RN como esta sendo o governo da pediatra. Por isso mesmo o PMDB, para não sair com sua imagem atrelada a escândalos e baixa popularidade do governo atual no estado, tratou de romper seus laços com o DEM antes que seja tarde demais para elaborar um novo arranjo arquitetônico para próxima campanha.
No Brasil o que vale é a lei do poder, quem esta com ele na mão, dele não quer largar e para isso traça façanhas inimagináveis para conseguir se perpetuar no comando.
Neste estado não seria diferente, as duas famílias mais poderosas do RN traçaram uma queda de braços na qual o PMDB conseguiu vencer na ultima campanha, só nos resta saber qual o plano para 2014. Será que Vilma, Carlos Eduardo e seu grupo, que foi excluído dos planos do bacurais na ultima campanha estarão compartilhando o mesmo palanque em 2014?
Bem, enquanto não é definido o futuro do RN, continuemos sofrendo com as escolhas dos nossos políticos arquitetos que para se perpetuarem no posto em que se encontram, pouco importa se o povo irá sofrer ou não o que importa é o poder.