sábado, 31 de agosto de 2013

Articulado, experiente e com mentalidade analítica, o advogado pode ser considerado tudo, menos ingênuo. Na lógica dos jogos do poder, Henrique Eduardo Alves é mais que um rei. É um coringa. Uma carta dessas é capaz de virar a mesa.


Ao ocupar o cargo de presidente da República, no dia 8 de junho, em rápida cerimônia na Base Aérea de Brasília, o deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, quase se tornou o segundo potiguar a chegar ao posto mais importante do País (antes dele apenas Café Filho, que herdou a Presidência após o suicídio de Getúlio Vargas). Quase, porque na verdade, Henrique Alves é carioca, a despeito de toda uma vida pessoal e política ligadas ao Rio Grande do Norte. Em 1948, quando ele e sua irmã gêmea e ex-deputada Ana Catarina nasceram, sua família estava no Rio de Janeiro, pois o pai Aluisio Alves defendia o mandato de deputado federal.   
Na posse, Alves fez questão de estar ao lado da noiva, a bonita advogada, jornalista e blogueira Laurita Arruda. A presidente Dilma Rousseff chegou de helicóptero, entregou o cargo e seguiu direto para Portugal. Henrique Alves, como presidente da Câmara, é o terceiro na sucessão presidencial. Com a viagem de Dilma e a visita do vice-presidente Michel Temer a Israel, saltou para o primeiro lugar. Em seu dia de estreia como presidente em exercício do Brasil, preferiu não se sentar na cadeira mandatária. Recebeu os convidados para audiências no sofá. Antigo frequentador do gabinete presidencial, notou uma diferença: “A almofada do sofá parece mais macia”.  
No mesmo dia, ao atender uma ligação de Michel Temer, em trânsito por Paris, disse, antes de ouvir qualquer coisa: “Muito obrigado pelo telefonema, Temer, mas não me peça cargos para o PMDB”.  
Henrique Eduardo Alves é desse jeito – bem-humorado e agradavelmente ardiloso – e assim foi construindo uma carreira vitoriosa. Em mais de 40 anos de política, foram 11 mandatos consecutivos na Câmara, o que o faz empatar com o Senhor Diretas, como ficou conhecido o deputado Ulysses Guimarães. Na primeira eleição, era um guri de 21 anos que se candidatava pelo oposicionista MDB, em tempos de ditadura. Um ano antes, em 1969, seu pai Aluisio Alves, então governador do Rio Grande do Norte, fora cassado pelo governo militar. A eleição do jovem herdeiro de uma tradição política no Estado – só desafiada pelo clã rival dos Maia – repetiu-se em 1974 e 1978, em uma prova de que a política seria o caminho natural para o jovem advogado, conhecido pela população daquele estado como Henriquinho.  
Henriquinho é, além do diminutivo carinhoso, um trocadilho referente a seu patrimônio, que inclui o Sistema Cabugi de Comunicação, com a TV Cabugi, afiliada da Rede Globo, a Rádio Globo Natal, a Rádio Difusora de Mossoró e o jornal “Tribuna do Norte”. Em 2002, ao ser cogitado para vice de José Serra na eleição presidencial, sua vida financeira foi devassada por denúncias alimentadas pela separação de Mônica Infante de Azambuja, que conseguiu judicialmente informações a respeito das contas e de cartões de créditos do ex-marido. Entre outras, que ele teria movimentado mais de US$ 15 milhões nos paraísos fiscais de Nassau, no Caribe, na ilha Jersey, no Canal da Mancha – conhecido local de veraneio da fortuna de Paulo Maluf – e em Genebra, onde o banco suíço Union Bancaire Privée coordenaria todas as operações bancárias do deputado.  
Com o tempo as denúncias se dissiparam, enquanto outras acusações com menos dígitos voltaram a assolar o político. Em julho passado, uma misteriosa mala com R$ 100 mil reais que pertenciam a Alves foi roubada em Brasília. Segundo ele, o dinheiro era um empréstimo feito ao Banco do Brasil para amortizar a dívida da compra de um apartamento. “É um assunto privado, particular, um dinheiro que era meu, tenho como provar. Fiz um empréstimo de R$ 100 mil. Dinheiro meu, que estava sendo conduzido”, comentou. E, questionado por que não fez uma simples transferência eletrônica do valor, encerrou o assunto dizendo que “era meu direito”.  
Outra acusação que respingou no deputado tratava do uso indevido de aeronaves na FAB, quando ele voou para o Rio de Janeiro acompanhado de amigos, para assistir à final da Copa das Confederações, também em julho passado. “Veja bem. Eu fui ao Rio de Janeiro porque eu tinha uma agenda (...) com o prefeito Eduardo Paes. O avião me levou para esse compromisso. Aí qual foi, talvez, tenha sido o equívoco? (...) Como havia disponibilidade de lugares, aí levei pessoas que me acompanharam. Como aí eu identifiquei que isso talvez possa ser um equívoco a ser discutido, ainda. Preventivamente eu resolvi pagar o valor das passagens comerciais das pessoas que foram e que voltaram comigo”, defendeu-se. 
Ainda em julho a trombeta dos ataques contra o deputado voltou a soar por conta de um jantar que ofereceu aos colegas de partido que saiu por R$ 28,4 mil desembolsados pela própria Câmara. A assessoria da Presidência da Câmara considerou o gasto “baixo” e “esporádico”.  
A posição privilegiada da presidência da Câmara parece ter atiçado os ânimos de opositores ao político. Mais ainda, a luta intestina pelo poder revela os arranjos e estratégias das forças políticas brasileiras a um ano das eleições presidenciais e dos governos dos estados. No centro do poder, Henrique Alves tem papel decisivo nessas questões, basta acompanhar a discussão em torno do orçamento impositivo, sedutora proposta de emenda constitucional que o deputado defende. Ela torna obrigatória a execução financeira das emendas que deputados federais e senadores incluem todos os anos no Orçamento da União. E que, costumeiramente, destinam recursos a seus redutos eleitorais. O que significa reduzir o poder de fogo da caneta do Planalto e ampliar o controle de verbas pelos deputados e senadores.  
Tamanha influência torna Henrique Alves um homem decisivo nesse momento da história nacional. É o ápice da carreira de um político com fôlego e ambição para tornar-se titular das almofadas do Planalto. Apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, pertence a um poderoso clã. Seu pai, além de deputado federal, foi governador do Rio Grande do Norte e ainda pontificou como Ministro da Administração de José Sarney e da Integração Regional de Itamar Franco. O Ministro da Previdência Garibaldi Alves Filho e o ex-senador e ex-prefeito de Natal Agnelo Alves são seus tios. Por isso mesmo, é considerado o “bacurau-mor” do Estado, como chamam os pemedebistas no Rio Grande do Norte.  
Articulado, experiente e com uma mentalidade terrivelmente analítica, Henrique Alves pode ser considerado tudo, menos ingênuo. Sua atuação política é implacável e as quase cinco décadas sobre os tapetes púrpuras da Câmara lhe ensinaram o caminho de cada gabinete e de cada ambição. Em um dia – na verdade, 41 horas consecutivas – pode defender a Medida Provisória dos Portos e, diretamente, a presidente da República. Em outro, bebe um blended com o ainda incipiente candidato à presidência Aécio Neves e se compõe para as próximas eleições presidenciais. Na lógica dos jogos do poder, Henrique Eduardo Alves é mais que um rei. É um coringa. Uma carta dessas é capaz de virar a mesa.

Como Presidente da Câmara Federal é um orgulho para o povo do Rio Grande do Norte, ele é o que muitos não tiveram coragem de ser. "Autêntico", continue assim, pois o povo sabe o que tem. Você merece o cargo que ocupa. 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Politicamente o "PMDB" rompe com a Governadora Rosalba, mais o povo fica aonde? já que falta 18 meses para um novo governo!

PMDB rompe oficialmente com governo Rosalba
Após reunião com correligionários, líderes do PMDB anunciaram o rompimento oficial e a entrega de cargos do Governo do Estado.
 
Após dois anos e sete meses de parceria administrativa e política com a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), os líderes do PMDB anunciaram nesta sexta-feira (30) o rompimento com o governo.
A decisão foi anunciada após reunião com os correligionários, prefeitos, deputados estaduais, federais e os líderes do partido Henrique Alves (PMDB) e o senador Garibaldi Alves (PMDB).
Os 16 representantes do partido votaram pelo rompimento e receberam apoio dos demais integrantes da cúpula peemedebista no Rio Grande do Norte.
Os cargos do PMDB no Governo do Estado devem ser entregues na próxima semana, começando pelas pastas da Agricultura e Emater.
A grande pergunta que podemos fazer nesse momento de incerteza politica no Rio Grande do Norte é quanto a administração dos problemas que estamos passando e com certeza vai piorar para o povo que precisa do Governo Estadual. O que fazer com nossos problemas do dia a dia, até chegar um novo Governo com novas promessas como as de Rosalba!!!!! Simplesmente esperar.....Que Deus nos ajude!!!!!!!!!!!!!!

Seja um doador de órgãos e veja como deve fazer e quais os órgãos podem ser doados?

Doação de órgãos ainda é pequena para a demanda

Apesar do Brasil possuir um dos maiores programas públicos de transplantes do mundo e o número de doadores de órgãos crescer a cada dia, cerca de 70 mil pessoas ainda aguardam nas filas de transplante para se submeter à cirurgia, de acordo com o Ministério da Saúde. No próximo dia 27 de setembro será celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos.
Apenas em 2012, foram realizados 24.473 transplantes de órgãos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso.
A Lei nº 9.434/97 exige que os transplantes ocorram somente com autorização de cônjuge ou parente e após comprovação da morte encefálica por dois médicos. Neste quadro clínico, não há mais funções vitais e a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não consegue respirar sem a ajuda de aparelhos.
Os transplantes mais comuns são os autoplásicos, que retiram células ou tecidos de um indivíduo e as transplantam para outro local do organismo do mesmo indivíduo. O transplante heteroplásico transfere órgãos, tecidos ou células de um indivíduo para outro.
O processo de retirada dos órgãos pode ser acompanhado por um médico de confiança da família. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados enquanto há circulação sanguínea para irrigá-los. Mas, se o coração parar, somente as córneas poderão ser aproveitadas.
A doação de órgãos também pode ser feita em vida para algum membro da família ou amigo, após uma avaliação clínica. Nesse caso, a compatibilidade sanguínea é primordial e não pode haver qualquer risco para o doador. Os órgãos e tecidos que podem ser retirados em vida são rim, pâncreas, parte do fígado, parte do pulmão, medula óssea e pele.
Para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito. A Lei estabelece que todos somos doadores de órgãos desde que, após a nossa morte, um familiar (até segundo-grau de parentesco) autorize por escrito a retirada dos órgãos.
Portanto, não basta querer ser um doador de órgãos. A família também precisa estar ciente da escolha, pois os familiares é que vão autorizar os médicos a fazer o transplante. Na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação a expressão “não-doador de órgãos e tecidos” deverá ser gravada, caso a pessoa opte por essa condição.
Por isso informar a opção para os familiares é importante para que o processo seja realizado com maior rapidez. As restrições de doação são apenas para portadores do vírus HIV e pessoas com doenças infecciosas ativas. Em geral, fumantes não são doadores de pulmão.
Depois de doado, o órgão deve cumprir os requesitos das listas de espera, que são estipuladas por ordem cronológica ou, em alguns casos, como o do fígado, pela gravidade da doença. A escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade com o doador.
Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a ser beneficiado. Caso seja incompatível com o doador, a prioridade passa para o segundo colocado na fila e assim sucessivamente. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas.

Quais órgãos podem ser doados?
• Coração - retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas;
• Pulmões - retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas;
• Rins - retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas;
• Fígado - retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas;
• Pâncreas - retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas;
• Valvas Cardíacas
Quais tecidos podem ser doados?
• Córneas - retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
• Medula óssea - se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue;
• Pele - retirada do doador até seis horas depois da parada cardíaca;
• Cartilagem - retirada do doador até seis horas depois da parada cardíaca;
• Ossos - retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos;
• Sangue

Democratas obstrui pauta até votação do fim do voto secreto. A declaração foi dada nesta quinta-feira (29) pelo presidente nacional do partido, José Agripino (RN).


O Democratas vai obstruir todas as votações da Câmara até que a Casa aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do fim do voto secreto em votações sobre cassações de mandatos. A declaração foi dada nesta quinta-feira (29) pelo presidente nacional do partido, José Agripino (RN). Em discurso no plenário, o senador disse ter sido uma afronta ao povo brasileiro a absolvição do deputado Natan Donadon (Sem partido-RO) do processo de cassação de mandato.
Donadon – que já foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e agora cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília - foi absolvido, nessa quarta-feira (28), por uma diferença de 24 votos. O placar foi 233 pela cassação, 131 pela absolvição e 41 abstenções. Para que o deputado perdesse o mandato seriam necessários 257 votos. “A Câmara dos Deputados, como instituição, prestou um desserviço ao Congresso Nacional. Por isso meu partido já decidiu: só votamos qualquer coisa na hora em que se votar a PEC do fim do voto secreto”, avisou Agripino.
O líder democrata disse ainda que trabalhará para que o Senado aprove o quanto antes a PEC de autoria do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) que determina a perda imediata de mandato de condenados pelo STF. “Aqui no Senado vamos lutar para colocar na pauta prioritária a PEC do senador Jarbas que acaba com constrangimentos como esse que estamos passando”, garantiu Agripino. “Tenho mais de 20 anos de convivência no Senado e, na manhã de hoje, senti vergonha do Congresso Nacional”, acrescentou.
Citando exemplos de seu próprio partido, Agripino disse que não é fácil condenar colegas, mas o dever público tem que estar em primeiro lugar. Foi o caso do Democratas quando expulsou de seus quadros o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o senador cassado Demóstenes Torres. “Não tínhamos alternativa na época. São coisas duras que somos obrigados a fazer por termos compromisso com o interesse público e com a sociedade. O Congresso tem que fazer por onde merecer o repeito da população. Nosso compromisso é com a população e com a decência”, destacou.
Em relação à impressão popular sobre o Legislativo, Agripino afirmou que absolvições como a de Donadon nivelam todo o Congresso por baixo. “Neste momento, todos os parlamentares que usam broche na lapela estão nivelados por baixo, o que é muito lamentável. É hora de mudar esse quadro e aqui no Senado vamos lutar pela perda imediata de mandato de condenados pelo STF”, frisou Agripino.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mais uma vez o Botafogo surpreende os torcedores e avança na Taça Brasil...Parabéns pela vitória...

Botafogo segura empate com Atlético-MG no Horto e avança às quartas

Após vencer por 4 a 2 no Rio de Janeiro, cariocas seguraram a vantagem fora de casa e estão nas quartas da Copa do Brasil

                                                                                                      Não faltou vontade para o Atlético-MG no confronto desta quarta-feira, contra o Botafogo , no Independência, mas diferentemente da Libertadores, o Galo não conseguiu reverter a vantagem dos cariocas e foi eliminado da Copa do Brasil. O duelo dos alvinegros ficou no empate em 2 a 2, como o Fogão venceu a ida por 4 a 2, avança para as quartas de final da Copa do Brasil.

Vipcomm
Seedorf e Fernandinho disputam bola no empate entre Botafogo e Atlético-MG

O primeiro gol do jogo foi anotado pelo lateral Marcos Rocha, que apareceu livre na área para completar cruzamento de Fernandinho. Logo no começo do segundo tempo, Rafael Marques deixou tudo igual no placar, Tardelli fez grande jogada e deixou Fernandinho em condições de fazer o segundo gol do Atlético-MG, e o zagueiro Dória empatou novamente o jogo.
Classificado para as quartas de final da Copa do Brasil, o Botafogo aguarda ainda nesta quarta-feira, o adversário na próxima fase, que sai do confronto entre Flamengo e Cruzeiro, que jogam no Maracanã. Antes de seguir na Copa do Brasil, Galo e Fogão voltam as atenções para o Brasileiro, no sábado, os atleticanos duelam contra o Goiás, e o Botafogo mede forças diante do São Paulo, no domingo.
O jogo 
Precisando reverter uma vantagem de dois gols, o Atlético-MG iniciou a partida com o objetivo de pressionar os cariocas, mas o Galo deu espaços para o Botafogo, deixando o duelo aberto em uma estratégia ousada dos atleticanos. A primeira chance de perigo nasceu logo aos quatro minutos, com cabeçada de Leonardo Silva, que obrigou Jéfferson a fazer ótima defesa para salvar o Fogão.
Explorando o jogo aéreo com os zagueiros Réver e Léo Silva, o Galo deu muito trabalho para os defensores da equipe visitante. Enquanto o Atlético-MG procurou acelerar o jogo durante todo o tempo, a equipe de Oswaldo de Oliveira optou por valorizar a posse de bola no campo de ataque, cadenciando o confronto de alvinegros.
Este foi o cenário da maior parte do primeiro tempo no Horto. Aos 14, a genialidade de Ronaldinho apareceu e o craque fez grande jogada deixando o avante Jô livre para marcar, mas o atacante atleticano se atrapalhou e mandou sobre o travessão do Botafogo. Dois minutos depois R10 apareceu na posição de centroavante, e de cabeça, obrigou Jéfferson a trabalhar mais uma vez na partida.
Os dois lances de perigo serviram para o Galo intensificar a pressão em cima dos cariocas. A blitz da equipe mineira obrigou o Botafogo a recuar as linhas de marcação, com isso, o Atlético-MG passou a controlar o confronto. Percebendo o esforço da equipe, a torcida passou apoiar o time, transformando o Independência em um verdadeiro caldeirão.
O volume de jogo do Galo foi premiado com um gol aos 37, marcado por Marcos Rocha, que apareceu livre na área para completar cruzamento de Fernandinho, enlouquecendo o torcedor no Horto. O gol deu ainda mais confiança para o Atlético-MG, que tentou ampliar na etapa inicial, mas não conseguiu.
Na volta para a etapa final, o Botafogo adiantou a marcação e logo aos cinco minutos deu um verdadeiro banho de água fria nos atleticanos. Seedorf fez boa jogada pela esquerda e Rafael Marques mandou para o fundo do gol de Victor. Os donos da casa tentaram dar uma resposta rápida para manter a disputa em aberto, mas Jô caprichou demais e a bola acertou a trave de Jéfferson.
Aos 11, Seedorf perdeu uma bola no campo de ataque, Tardelli arrancou de forma sensacional e deixou Fernandinho na cara do gol para recolocar o Galo em vantagem no marcador. A euforia dos mineiros não durou muito tempo, isso porque, o zagueiro Dória resolveu se aventurar no ataque, e aos 16 voltou a deixar tudo igual no Independência.
Jogado em grande intensidade, o clássico nacional entre os alvinegros mais tradicionais de Minas Gerais e Rio de Janeiro seguiu aberto e com alternância de oportunidades para as duas equipes. Apesar dos esforços, o placar de Galo e Fogão ficou mesmo na igualdade, garantindo os botafoguenses na sequência da Copa do Brasil.
FICHA TÉCNICA 
ATLÉTICO-MG 2 X 2 BOTAFOGO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG) 
Data: 28 de agosto de 2013, quarta-feira 
Horário: 19h30 (de Brasília) 
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) 
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Fábio Pereira (TO) 
Cartões amarelos: (Atlético-MG) Jô, Fernandinho (Botafogo) Edilson, Bolívar, Jéfferson, Alex, Lodeiro, Henrique 
Gols: 
Atlético-MG: Marcos Rocha, aos 37 minutos do primeiro tempo; Fernandinho, aos 11 minutos do segundo tempo 
Botafogo: Rafael Marques, ao cinco e Dória, aos 16 minutos do segundo tempo

Segundo o Senador José Agripino “O que existe é um compadrio ideológico deplorável que permite que invadam refinaria de petróleo da Petrobras na Bolívia e fica por isso mesmo e que trata com total descaso um senador boliviano na embaixada do Brasil”. Foi um grande momento para o parlamento Brasileiro.



Agripino critica falta de ação do governo no caso do senador boliviano.

A falta de ação do governo do PT diante do caso do senador boliviano Roger Pinto Molina, recém-chegado ao Brasil, mostra um compadrio ideológico deplorável, afirmou o líder do Democratas no Senado, José Agripino. Molina ficou mais de 450 dias em um quarto na embaixada do Brasil em La Paz. O Brasil havia concedido asilo diplomático ao senador, mas o governo Evo Morales recusava-se a conceder um salvo conduto para que ele deixasse o país.
“O que existe é um compadrio ideológico deplorável que permite que invadam refinaria de petróleo da Petrobras na Bolívia e fica por isso mesmo e que trata com total descaso um senador boliviano na embaixada do Brasil”, frisou Agripino. A chegada de Molina a Brasília, nesse domingo (25), foi administrada pelo embaixador Eduardo Saboia e provocou a demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
“O embaixador Saboia fez aquilo que o governo brasileiro deveria ter tido a coragem de fazer até para mostrar sua soberania nacional em um contexto sulamericano”, frisou José Agripino. “O asilo político é uma prática internacional. Um senador, eleito pelo povo, ficar mais de 400 dias trancafiado numa embaixada sem o Brasil dar solução à sobrevivência dele mostra um gesto desumano. O embaixador Saboia merece nosso respeito e terá nossa defesa permanente”, destacou Agripino.