terça-feira, 15 de maio de 2012

Farmácia Popular - Remédio Gratuito


Doença está entre as principais causas de internação entre crianças de até seis anos
Pessoas com asma poderão obter, a partir de 4 de junho, medicamentos para a doença de forma totalmente gratuita nas Farmácias Populares, como parte da ação Brasil Carinhoso. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até seis anos. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças dessa faixa etária.
O programa Saúde Não Tem Preço já oferece 11 medicamentos para hipertensão e diabetes nas 554 farmácias populares da rede própria (administradas e montadas pelo governo) e 20.374 da rede privada. A população poderá retirar mais três medicamentos para asma, em dez apresentações. São eles: brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol.
A expectativa do Ministério da Saúde é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. “Estamos dando um passo importante para reduzir o número de internações e de óbitos que ainda existem”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Farmácia popular - Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no Saúde Não Tem Preço, o valor de referência (estabelecido pelos laboratórios produtores) será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão.
A incorporação ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é de R$ 836 milhões.
A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar - como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado em fevereiro de 2011.
Crianças terão mais suplementos alimentares  
Para combater a anemia nutricional infantil, o Ministério da Saúde investirá R$ 30 milhões para ampliar seu programa de distribuição de suplementos nutricionais. Serão usadas as campanhas de vacinação para distribuir a dose de Vitamina A para crianças de seis meses a cinco anos de idade, em 2.755 municípios. A meta é ampliar, até 2014, a distribuição a todas as cidades brasileiras.
A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do País para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. “Vamos fazer por meio das campanhas de vacinação a busca ativa das crianças que não receberam a dose de Vitamina A. Temos que enfrentar esse problema crônico da anemia e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil”, avaliou o ministro Alexandre Padilha.
Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4%, carência de vitamina A.
A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 24 meses de vida, época em que a criança tem rápido desenvolvimento e se faz a introdução da mamadeira e da dieta da família. Já a carência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade de crianças. 
Disque Saúde 136

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