quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Projeto do senador José Agripino (RN) que disciplina a criação e organização dessas associações no Brasil foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (17), na Comissão de Educação (CE).

Por unanimidade, CE aprova projeto de Agripino sobre empresas juniores

As empresas juniores estão cada vez mais perto de serem regularizadas. Projeto do senador José Agripino (RN) que disciplina a criação e organização dessas associações no Brasil foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (17), na Comissão de Educação (CE). A senadora Ana Rita (PT-ES), que havia pedido vistas à matéria na semana passada, elogiou a iniciativa do parlamentar potiguar e não apresentou emendas. “Agradeço a oportunidade de me inserir na discussão desta proposta, que considero altamente importante para o país”, frisou.
Outros parlamentares destacaram a relevância da matéria para o futuro do jovem brasileiro. “Sem sombra de dúvida essa é uma iniciativa fantástica do senador Agripino com vistas ao futuro dos nossos jovens”, disse o senador Cyro Miranda (PSDB-GO). “Com essa proposta, damos incentivo ao empreendedorismo até porque são exatamente nessas pequenas empresas onde se desenvolvem os grandes empresários do futuro”, afirmou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Conhecidas como associações civis, sem fins lucrativos, constituídas exclusivamente por alunos das mais diversas áreas da graduação de instituições de ensino superior, as empresas juniores possuem como meta estimular o espírito empreendedor e promover o desenvolvimento técnico, acadêmico, pessoal e profissional dos estudantes. Hoje, no Brasil, existem quase 1,2 mil empresas juniores, que realizam mais de dois mil projetos por ano. São mais de 27 mil universitários espalhados pelo país.
“Esse projeto, independente da autoria, representa um marco para o futuro do Brasil porque essas empresas são as maiores escolas de empreendedorismo no país, com base no talento e estímulo nascido no seio da universidade”, destacou o autor da matéria. “Meu projeto dá amparo institucional a essas empresas sem fins lucrativos e com foco educacional, garantindo a elas apoio fiscal”, explicou Agripino.
Conheça o projeto
Segundo o projeto, as empresas juniores devem ser acompanhadas por professores da instituição superior ou profissionais habilitados que supervisionem as atividades. Podem exercer consultoria e assessoria a empresários e empreendedores e promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade. A renda obtida com os projetos e serviços prestados pelas empresas juniores nos seus respectivos segmentos de atuação deverá ser reinvestida na atividade educacional de associação.
 
O projeto recebeu apoio da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que representa 14 federações do setor e está presente em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. A matéria segue para a Comissão de Constituição e Justiça. 

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