quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Devemos seguir a mesma lógica do Poder Judiciário e tirar da vida pública os vagabundos da Politica do nosso município. Cabe ao eleitor essa tarefa...Votando nos fichas limpas da nossa cidade...


Novo corregedor do CNJ quer tirar 'meia dúzia de vagabundos' do Judiciário 

Portal TerraFernando Diniz
Brasília - Adotando um estilo mais discreto que o da ministra Eliana Calmon, o novo corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, que tomou posse na manhã desta quinta-feira, prometeu agir com "mão de ferro" quando houver corrupção e "meia dúzia de vagabundos" do Poder Judiciário. Sem criticar sua antecessora, Falcão disse que vai trabalhar em harmonia com o Supremo Tribunal Federal (STF) e garantiu que não quebrará o sigilo de magistrados. "Eu não temo nada. Meu trabalho será um trabalho todo direcionado para resgatar a boa imagem do Poder Judiciário. Tirar as maçãs podres que existem no Poder Judiciário", disse. "A maioria dos juízes é de pessoas boas, mas temos uma meia-dúzia de vagabundos que precisamos tirar do Judiciário. As maçãs podres é que precisamos retirar", acrescentou ele, pouco antes da cerimônia.
"Eu não temo nada", disse Francisco Falcão 
"Eu não temo nada", disse Francisco Falcão 
Falcão garantiu que a corregedoria não mudará com a saída de Eliana Calmon, que se classificou na sua saída do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como "duríssima" e "indiscreta" no combate à corrupção. "É uma missão que eu procurarei desempenhar com humildade e discrição, como deve se portar o verdadeiro magistrado, o que não significa tolerância à corrupção. Onde houver corrupção, a corregedoria agirá com mão de ferro", prometeu ele.
Durante seus dois anos como corregedora, Calmon sofreu críticas do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, e de associações de magistrados, que chegaram a acusá-la de quebrar sigilo de juízes e desembargadores. Sem julgar o trabalho da antecessora, Falcão disse que não cometerá crime no cargo ao ser questionado se seguirá o trabalho da ministra na investigação de evolução patrimonial de magistrados. "O que eu não vou é quebrar o sigilo de ninguém. Quebrar o sigilo é crime. Eu não vou dizer que houve. Eu não cometerei crime quebrando sigilo sem autorização judicial", afirmou.
"Nos Estados Unidos, como todos sabem, nenhuma autoridade tem sigilo. E eu defendo essa tese. Lamentavelmente, no Brasil, nós temos a nossa Constituição, que garante o sigilo. E nós temos que ser obedientes à Constituição. Temos que trabalhar para mudar essa mentalidade. O Brasil está mudando e acredito que, em pouco tempo, nós alcançaremos essa coisa do primeiro mundo", disse.
Atuação junto à PF
Sobre a segurança de juízes, Falcão disse que atuará em parceria com a Polícia Federal e com os governos Estaduais. Ontem, a ministra Eliana Calmon afirmou não ter conseguido acabar com a atuação de integrantes de milícias na segurança dos tribunais. "Estou trazendo para minha equipe da corregedoria um policial federal e vamos trabalhar em parceria constante com a Polícia Federal", afirmou.
Questionado sobre o caso Patrícia Acioli, juíza morta no Rio de Janeiro com mais de 20 tiros, Falcão foi direto: "espero que os culpados sejam colocados na cadeia".
Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão foi corregedor-geral da Justiça Federal entre 2009 e 2011 e deve permanecer durante dois anos à frente da Corregedoria Nacional.


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