quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Veja como funciona a corrupção nos municípios, só basta tê laranja para encobrir a safadeza dos Prefeitos Corruptos. Você é o fiscal nessa eleição.

Após desvio de R$ 48 milhões, PMDB expulsa candidata em Guapimirim, no Rio

Partido também decidiu destituir toda a executiva municipal da legenda na cidade; recursos foram desviados por quadrilha de políticos ao longo de quatro anos

iG Rio de Janeiro
O PMDB do Rio de Janeiro decidiu expulsar do partido a candidata à Prefeitura de Guapimirim, na Baixada Fluminense, Ismeralda Rangel Garcia, presa na última quarta-feira (5) suspeita de envovimento em um esquema de corrupção que teria desviado dos cofres públicos cerca de R$ 48 milhões nos últimos quatro anos.
O partido também decidiu pela destituição de toda a executiva municipal do partido no município. Desta forma, o PMDB não terá candidato próprio na disputa pela Prefeitura de Guapimirim.
A operação desenceada ontem pela Secretaria de Segurança Pública do Rio para desarticular a quadrilha resultou na prisão de quatro pessoas, entre elas, o próprio prefeito do município, Renato Costa Mello Júnior, o Júnior do Posto.
Os integrantes do grupo prometeram pagar uma propina mensal de R$ 20 mil caso Ismeralda vencesse as eleições municipais. 
Como funcionava o esquema
De acordo com as investigações, o grupo roubava dinheiro público dos cofres da prefeitura por meio de diversas ações criminosas. Alguns exemplos:
Veículos particulares em nome dos acusados eram alugados para a prefeitura a preços superfaturados, como no caso de um automóvel ano 1993 que custava R$ 7 mil por mês aos cofres municipais.
Notas fiscais contabilizam a venda de até 60 toneladas de carnes por mês para a Prefeitura, porém essa quantidade era incompatível com a demanda do município e com o porte do fornecedor. O mesmo artifício de vendas fantasmas era usado para fraudar compras de pães e outros alimentos. Há indícios, decorrentes das investigações, de que parte dessas aquisições é destinada à merenda escolar.
O presidente da Câmara dos Vereadores, “Marcelo do Queijo”, é proprietário de uma empresa de manutenção de ar-condicionado que prestava serviços para a prefeitura com notas fiscais superfaturadas.

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