terça-feira, 21 de maio de 2013

O Senador José Agripino afirmou que o Brasil desperdiça R$ 33,6 milhões por mês por não utilizar energia eólica e que só no Rio Grande do Norte e Bahia existem 26 parques eólicos produtores desse tipo de energia.

 
Agripino: Brasil desperdiça R$ 33,6 milhões por mês por não utilizar energia eólica
O Brasil desperdiçou, nos últimos dez meses, R$ 336 milhões por não utilizar energia eólica, afirmou o líder do Democratas no Senado, José Agripino. Segundo o senador, só no Rio Grande do Norte e Bahia existem 26 parques eólicos produtores desse tipo de energia, mas as linhas de transmissão – responsáveis por lançar a energia no sistema nacional da Eletrobrás - não foram construídas. “A estatal Chesf, que ganhou a concorrência para a produção das linhas, não construiu nada. Ou seja, o setor privado faz sua parte, produz a energia, mas ela é perdida no ar, ninguém consome porque ela não chega ao seu destino”, criticou.
No caso específico do Rio Grande do Norte, Agripino ressaltou que é um desperdício não usar a energia eólica produzida pelo Estado, principalmente porque deixaria a conta de luz mais barata para a população. “A energia eólica é um dos ‘eldorados’ de meu Estado porque é limpa e produzida a custo competitivo. O RN, pelo fato de ter uma corrente de vento favorável, propiciou que leilões fossem feitos para determinadas áreas. São bilhões de Reais em investimento privado; dá gosto de ver. Mas hoje a energia eólica está sendo jogada no mato, não chega a quem tem que chegar”, afirmou Agripino.
Segundo o senador potiguar, além do gasto de R$ 336 milhões perdidos na energia eólica, o país gastou, também nos últimos dez meses, R$ 1,5 bilhão na queima de gasolina e óleo diesel para produzir a energia termelétrica. Agripino frisou que o Brasil poderia ter economizado bilhões se tivesse investido na produção da energia eólica. “Isso é uma brincadeira com dinheiro público e com a sociedade. O suprimento da energia que o parque eólico poderia estar destinando está custando R$ 1,5 bilhão em combustível. Tudo pela incúria administrativa de um sistema que perdeu o controle”, concluiu.


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