quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Vôlei só é alegria, tanta na praia como nas quadras...

Brasil bate Argentina no vôlei e abre o dia dos clássicos com autoridade

Seleção de Bernardinho vence por 3 a 0, vai às semifinais em Londres e fica a dois passos de voltar ao topo nas Olimpíadas; duelo no basquete será às 16h

Por Rodrigo Alves Direto de Londres
Se a quarta-feira reservava dois clássicos decisivos entre Brasil e Argentina nas Olimpíadas de Londres, o primeiro teve jeitão de aquecimento. A começar pela Arena de Vôlei, que tinha muito mais bandeiras verde-amarelas e pequenos focos de azul e branco aqui e ali. Sentindo-se em casa, a seleção de Bernardinho não tomou conhecimento. Sem o peso de uma partida de quartas de final, o time jogou solto, manteve a concentração em dia e, quando os hermanos piscaram, já estavam liberados para a viagem de volta. Com boas atuações de Murilo e Sidão, o Brasil venceu tranquilo por 3 a 0 (25/18, 25/17, 25/20) e avançou às semifinais em Londres. Agora faltam dois passos para retornar ao topo do mundo olímpico.
Murilo na partida de vôlei do Brasil contra Argentina (Foto: Reuters)Murilo desce o braço contra os hermanos: ele foi o melhor atacante do Brasil em quadra (Foto: Reuters)
Campeão em Atenas 2004, o Brasil caiu na final em Pequim 2008 para os Estados Unidos, que podem ser os adversários nas semis. Os americanos enfrentam a Itália ainda nesta quarta, às 12h (de Brasília). O próximo duelo está marcado para sexta-feira, ainda sem horário definido. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha os lances em Tempo Real. Na outra chave, as quartas de final são Rússia x Polônia (15h30m) e Bulgária x Alemanha (17h30m).
O basquete masculino completa a quarta de clássicos enfrentando a Argentina às 16h tentando voltar à semifinal olímpica após 44 anos.
Com Bruninho variando bem as jogadas e acionando atacantes em todos os cantos da quadra, o Brasil começou tranquilo na Arena de Vôlei. Cozinhou os primeiros minutos e, na parada técnica, vencia por 8/7. Na volta, deslanchou. Abriu 11/7, obrigou o treinador Javier Weber a parar o jogo, e nem isso adiantou. Com Murilo puxando o ataque, a vantagem subiu para oito pontos. No 20/13, o susto: Leandro Vissotto caiu e levou a mão à virilha direita. Saiu mancando, sob aplausos, e passou o restante da partida no banco, com aplicação de gelo na perna. Dentro da quadra, não fez falta. Pouco depois, Dante sentiu o joelho, mas logo se recuperou e voltou à quadra. O Brasil fechou o set em 25/19, graças a mais uma pancada de Murilo.
A segunda parcial foi mais equilibrada, mas só até a metade. Coube aos hermanos abrir vantagem no início e segurar os 8/7 na primeira parada. Aos poucos, o Brasil foi se encontrando. Quando os rivais piscaram, já perdiam por 16/12. E dali para frente, só deu Brasil. Com Sidão participando mais do jogo, as coisas ficaram mais fáceis. Foi num saque monstruoso dele que o set chegou ao fim: 25/17.
O roteiro foi parecido no terceiro set, com a Argentina ameaçando no início pelas mãos de Conte, mas o Brasil controlando sem perder a cabeça. Ao fazer 8/7 na parada técnica, Lucão caprichou no saque e abriu dois pontos, mas desta vez os adversários demoraram mais para largar o osso. Com apertados 16/15 na segunda parada, foi preciso enfiar o pé no acelerador para evitar surpresas. Feito. Perdendo por 20/17, Weber parou o jogo outra vez. Mas não adiantou, e teve até cortada de Dante na cabeça de Castellani. Àquela altura, já não havia mais clássico algum. De um lado, eram argentinos perdidos em busca do último suspiro. Do outro, um Brasil que fechou a parcial em 25/20 e, com o pé na porta, abriu seu caminho até a semifinal.

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