terça-feira, 3 de julho de 2012

O grande dia do Corinthians, vai ficar na história...

LIBERTADORES »                                                                                                            Corinthians de Tite busca cara de campeão
“O Corinthians aprende caindo e sendo campeão depois”. Baseado na filosofia do “vivendo e aprendendo”, o técnico Tite busca, nesta quarta-feira, o inédito título da Copa Libertadores para a equipe alvinegra, menos de um ano depois de conquistar o Campeonato Brasileiro. Na visão do comandante, o Timão tem aprendido com vitórias e derrotas e, dessa forma, criando uma ‘mística de campeão’ semelhante a que o Boca Juniors, adversário da decisão continental, tem atualmente.

O processo para atingir a decisão da Libertadores começou em 2007, quando o Corinthians foi rebaixado no Campeonato Brasileiro e iniciou a sequência de sucessos que veio com o título da Série B, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro do ano passado. “Dá para falar que se aprende vencendo e que se aprende perdendo. O Corinthians aprendeu sendo campeão brasileiro a chegar a uma final de Libertadores, também aprendeu caindo. Se aprende com as duas coisas”, filosofa o comandante.

“Uma equipe não nasce campeã, ela se forma campeã. Quando vai se fortalecendo ao longo da competição e vai enxergando o que faz de certo e de errado, ela se fortalece. É tecnicamente, taticamente e mentalmente que uma equipe vencedora se constrói. Com jogos, um atrás do outro, com as fases que vai passando. Com o Corinthians tem sido assim”, discursou o treinador contratado em 2010 e que pode se transformar no primeiro comandante do Timão em uma conquista continental.

O treinador se apega, principalmente, na campanha consistente do Timão na Libertadores de 2012: na primeira fase, a equipe disputou seis partidas, tendo vencido quatro e empatado outras duas. Nessa etapa, o confronto que mais orgulha Tite foi na estreia, diante do Deportivo Táchira, na Venezuela. A partir das oitavas de final, o Corinthians eliminou Emelec, Vasco e Santos, acumulando mais três vitórias e três empates.

“Quando nós estreamos, estávamos perdendo por 1 a 0, mas marcamos aos 45 do segundo tempo. Era uma partida em que tínhamos 75% de posse de bola, mas quase perdemos para o Deportivo Táchira. O time foi se construindo, crescendo e passou. Pegou o Emelec, foi muito difícil jogar lá, depois pegou o Vasco, equipe que está muito fortalecida. Depois pegou o Santos, o último campeão da Libertadores, que tem dois jogadores extraordinários. Agora estamos enfrentando o Boca, com toda a qualidade que tem. Não dá para pegar um jogo só”, disparou Tite, descrevendo a maratona corintiana na Libertadores e se negando a destacar um único jogo especial na campanha.
 
 

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